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A educação é o passaporte para o “Novo Acre”

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Pelos próximos dias, teremos importantes debates acerca do Plano Estadual de Educação (PEE), que já está na Assembléia Legislativa, e agora chega ao estágio em que a população poderá opinar sobre o que é melhor para o futuro de nossas escolas.


A educação ainda é um dos pontos mais estratégicos para se construir uma nação forte e capaz de surpreender o mundo. E isso, aliás, deve se manter de pé pelos próximos anos, até porque não há futuro sem educação.

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Costumo dizer que um povo educado não faz péssimas escolhas políticas, ou seja, uma sociedade educada vota corretamente, e age coerentemente. Analisemos: homem educado é sinônimo de cidadão, e cidadão não vende o voto, ou digita os números na urna por amizade, mas por certeza de que está tomando a decisão certa, pensando no futuro. Mas, como teremos boas decisões, se nossa educação não é de qualidade? Impossível!


Discutimos em todo o país um grande dilema: a redução da maioridade penal. Um tema polêmico e, ao mesmo tempo, importante na conjuntura social. De fato, sou levado a pensar que em nosso país é preferível prender nossos jovens, que educá-los. Você já pensou nisso?


Se nossos políticos pensam ser essa a melhor forma de represar os índices de criminalidade, em que os personagens são menores de idade, estão eles muito enganados. Não é com prisão que resolveremos os problemas, mas com educação de qualidade. Aliás, os jovens são mais vítima do que protagonistas dessa novela.


Se o povo não discutir as bases da educação, como poderemos ser chamados de “pátria educadora”? Como nos consolidaremos com o rótulo “país da democracia”? Não dá!


Agora, uma coisa é certa: se não entrarmos no debate, e falo de professores, estudantes e demais profissionais da educação, e ainda a própria comunidade, não temos um Plano de Educação formado por todos, mas por um pequeno grupo de pensadores que sempre pensam as mesmas coisas, e fazem tudo da mesma forma, para depois, daqui a alguns anos, voltarem a levantar os mesmos debates, e passarem a ser os mesmos protagonistas.


Sou totalmente contra esse tipo de atitude. Tem gente que se aproveita da situação só para aparecer. Nesse momento de decisão sobre as diretrizes de nossa educação, não dá para apenas brincar de fazer uma nova educação. Essa é a hora de juntos propormos, ao lado de nossos políticos, os melhores mecanismos para o desenvolvimento da educação, para o desenvolvimento do nosso Acre.


Ah! Depois disso, aí, sim, vamos poder dizer que somos um “Novo Acre”!


*João Renato Jácome é acadêmico de Jornalismo, membro do Programa Internacional de Voluntariado das Nações Unidas e participa de redes pela Democracia, Esporte, Meio Ambiente e Direitos Humanos.


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