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Comando de greve se reúne hoje na Ufac para deliberar estratégias

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O comando de greve dos professores e técnicos administrativos da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reúne hoje, no campus da instituição, para deliberar sobre as estratégias que serão tomadas durante a paralisação, que é por tempo indeterminado e já conta com a adesão de 48 universidades em todo o país. Os servidores querem a reestruturação da carreira, com valorização salarial, e melhores condições de trabalho, além da defesa das instituições públicas de ensino superior. O movimento paredista tem a aprovação de servidores, alunos e da reitoria.


O vice-presidente da Associação dos Docentes do Acre (Adufac), João Lima, explicou que a deliberação decorreu por causa da “intransigência” do governo federal em não responder à pauta de reivindicações, protocolada há mais de um ano. “O governo deixou claro que não quer negociar com a nossa categoria. A greve é uma forma de lutar por uma educação de qualidade”, disse o sindicalista.

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O professor Sérgio Brasil separa as reivindicações em dois eixos: “Temos vários itens reivindicatórios, mas o carro-chefe é a reposição salarial, referente a perdas desde 2011”, disse, enfatizando que o segundo eixo, o político, é a defesa das instituições públicas de ensino superior. “Queremos que a União repasse para o MEC 10% do PIB, e não apenas 3,73% como foi deliberado para o orçamento de 2015”, informou ele.


“Somos contra qualquer forma de ajuste fiscal que represente corte no orçamento. É um absurdo retirar R$ 9,5 bilhões da educação pública, o que terá como consequência o aumento da precarização das atividades acadêmicas, pesquisa e extensão”, disparou o vice-presidente do sindicato dos Técnicos Administrativos do Terceiro Grau (Sintest), Iroélio Alves de Souza.


Estudantes e reitoria apoiam a paralisação


Pela primeira vez na história da instituição, uma greve tem o apoio de estudante e da reitoria. A presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Michelle Andressa Silva, disse que, apesar do atraso no calendário, entres outros prejuízos, é totalmente favorável à paralisação. “Graças às greves que as universidades são públicas”, disse ela, afirmando que a mídia tenta “vilanizar” os movimentos reivindicatórios. A mesma opinião é também compartilhada pela estudante de Engenharia Florestal, Iwlly Cristina Silva: “estamos do lado dos professores, pois eles são formadores de opinião”.


A vice-reitora da Ufac, Guida Aquino, disse que a greve é legítima e justa porque buscar a melhoria do ensino. Quando aos cerca de oito mil estudantes sem aulas, ela lamenta. “Não prejudica somente os estudantes. Também afeta as pós-graduações, as conclusões de cursos e o funcionamento do restaurante e da biblioteca”, comentou ela, dizendo a reitoria irá se reunir com os comandos de greve para que os serviços essenciais se mantenham.


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