Emprego é uma espécie em extinção. As exigências e necessidades do mundo capitalista, que sempre enriquece muito poucos, está acabando com o emprego nos moldes tradicionais. A cada dia surgem mais leis e regras para os nossos trabalhadores tornarem-se autônomos. Os empresários acham que pagar todos os direitos trabalhistas inviabiliza a alta lucratividade dos seus negócios. Resumindo, fica mais difícil enriquecer rápido. Então com o apoio da classe política estão extinguindo a relação formal entre empregado e empregador. Mesmo nos países socialistas, como é o caso da China, os trabalhadores caminham para uma quase “escravidão”. Aliás, a China se tornou a maior potencia econômica do planeta justamente explorando os seus trabalhadores que praticamente não têm direitos. Os seus produtos se tornaram competitivos no mercado internacional através desse sistema de trabalho desumano. O pior é que alguns políticos brasileiros ainda utilizam esse modelo como referência. É de fazer o ex-presidente Getúlio Vargas, o maior defensor dos trabalhadores da história do Brasil, que praticamente criou as nossas leis trabalhistas, se revirar no túmulo.
Partidos descaracterizados
O trabalhismo sempre foi uma das marcas da democracia brasileira. Mas atualmente os partidos que teoricamente seriam os herdeiros dessa ideologia mudaram muito. Achar que o PT, PTB e PDT representam os interesses dos trabalhadores brasileiros é uma falácia.
Sindicalismo pelego
Atualmente a maioria dos sindicatos estão atrelados aos partidos políticos. Por sua vez, os partidos políticos têm interesses dentro de governos e de empresas. Como então as entidades que deveriam defender os trabalhadores irão agir? Na minha avaliação, de acordo com os interesses dos governos e empresas. Claro!
Qual é a sua Tchê?
Por falar em trabalhistas, o presidente do PDT acreano, ex-deputado Luiz Tchê (PDT) precisa tomar um rumo na vida. Esse filme de ameaçar os aliados já passou várias vezes nos cinemas do Estado. Quem está convicto de uma decisão não ameaça, mas a realiza. O final dessa história a gente já conhece.
Ou isso ou aquilo
Como dizia a poetiza Cecília Meirelles, se chove não faz sol, ou se faz sol não chove. Não dá para ser as duas coisas ao mesmo tempo. Se o Tchê está insatisfeito na FPA que mude o seu partido de lugar. Tome as rédeas do PDT e decida qual vai ser a postura da legenda. Mas sem ameaças. Isso é feio e fica parecendo um “negócio”. Ou me dão o que quero ou não brinco mais.
Na batalha por Henrique
Conversei com a presidente do PV Shirley Torres. Ela me garantiu que o partido fará tudo para manter o ex-deputado federal Henrique Afonso (PV) nas suas fileiras. O plano de voo pra ele seria uma candidatura a vereador de Rio Branco, em 2016 e, depois uma candidatura a deputado federal em 2018.
Fãs silenciosos
Alguns petistas em Cruzeiro do Sul ainda torcem por Henrique Afonso. Se realmente ele se candidatar a prefeito terá votos também dentro da FPA. Ainda que deva se preparar para um forte tiroteio contra ele.
Boa causa
A deputada Maria Antônia (PROS) abraçou uma causa. Ele tem dado todo o apoio ao Mohan para ajudar portadores de hanseníase e os seus familiares. Esses dias andou por Cruzeiro do Sul para levantar casos em que pacientes foram isolados dos filhos.
Mesmo DNA
A deputada federal Jéssica Sales (PMDB) assumiu as funções da sua mãe, ex-deputada Antônia Sales (PMDB). Ele tem percorrido os rios e grotões mais perdidos do Juruá. A deputada aproveitou o feriado prolongado para visitar as comunidades do rio Liberdade.
Cada um que assuma a sua brutalidade
Tenho visto nas redes sociais alguns internautas culpando a presidente Dilma (PT) pela brutalidade contra os professores em Curitiba, Paraná. Isso é um absurdo. Primeiro que polícia militar está sob o comando do governador do estado, nesse caso, Beto Richa (PSDB). O mesmo governador tucano que declarou à imprensa que soldado que estuda não é bom para cumprir ordens. Richa que apareceu em rede nacional dizendo que os PMs, sob seu comando, na realidade só reagiram às “agressões” dos professores. Em todas as imagens que assisti não vi nenhum professor armado. E vamos raciocinar: um bando de professores esquálidos contra uma força policial treinada cheia de armas e escudos. Só se alguma daquelas balas de borracha foram atiradas para o alto e depois tenham caído na cabeça dos soldados. Vamos parar com isso. O quê aconteceu no Paraná às vésperas do Dia do Trabalhador foi um covarde massacre ordenado por um governador tucano desequilibrado e antidemocrático. Não estou aqui para defender a Dilma, que realmente tem cometidos muitos erros, mas atribuir um massacre a quem não tem nada com isso é muito oportunismo. E para finalizar repito, todas as manifestações a favor do impeachment da presidente não tiveram a menor repressão. Todos puderam manifestar-se livremente. Richa deveria ter apreendido isso com a Dilma.
