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Sindcol diz que cobradores foram desligados por prática de fraude

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O diretor do Sindicado das Empresas do Transporte Coletivo do Acre (Sindcol), Marcelo Alves, refutou, na tarde desta quinta-feira, as informações veiculadas na mídia local de que as empresas do setor  se preparam para promover uma demissão em massa de cerca de 300 cobradores.


Alves explicou que o que houve nos últimos dias foi o desligamento de 20 cobradores de ônibus que estariam praticando “fraudes no sistema com a utilização dos cartões dos colegas”. A denúncia foi feita pelos próprios usuários e constatada pelas empresas após uma investigação interna.

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marcelo_01“No início desse mês foi descoberto que alguns trabalhadores estavam aplicado fraude no sistema utilizando de cartões de colegas pra passar a roleta dos ônibus. Isso foi descoberto através de denúncia dos próprios usuários. O usuário percebia que ele pagava a passagem para o cobrador e o cobrador usava o cartão para autorizar a roleta. E isso não é necessário. E quando ele usava esse cartão esse dinheiro não ia para o caixa das empresas. Estava havendo uma evasão de usuários. O usuário foi e denunciou isso pra gente. A  gente fez a verificação do sistema e descobrimos que eles estavam usando os cartões de outros colegas pra poder receber esse valor em dinheiro. A partir disso foi feita uma medida para que a gente punisse esses funcionários que estavam trabalhando de forma errada e nesse processo houve um desligamento de 20 funcionários. Mas isso não quer dizer que houve demissão em massa ou que a gente tá tirando cobradores. Não tem nada disso acontecendo. O que aconteceu é algo atípico e isolado que graças a Deus é uma parcela muito pequena da classe trabalhadora, que estava usando esse benefício próprio”, informou Marcelo Alves.


Sobre as linhas que operam sem a presença dos cobradores, o diretor do Sindcol afirmou que essa é uma tendência a ser seguida em todo país, principalmente nas capitais brasileiras, porém a figura cobrador não será substituída, pelo contrário, a ideia é torná-lo útil na comercialização dos cartões eletrônicos mais adiante, disse. “Até porque não há interesse algum para a empresa demitir funcionários porque é algo custoso, que gera custo para as empresas. No nosso novo sistema de bilhetagem os cobradores serão treinados e capacitados para ocuparem os postos de venda de cartões que ainda serão implantados pelo sistema”, explica.


Entendendo o sistema de bilhetagem eletrônica


O diretor do Sindcol Marcelo Alves também explicou a importância da bilhetagem eletrônica para o transporte coletivo de Rio Branco. Segundo ele, entre outras coisas, o sistema fornece dados estatísticos que possibilitam à empresa e ao Município, maior velocidade no planejamento bem como tomada de decisões corretivas em menor tempo e com maior segurança e efetividade.


Cada público tem um cartão, como vale-transporte, estudante, idoso, passe livre, portador de deficiência e cidadão, sendo que cada um tem regras próprias, alguns inclusive com foto que deve ser conferida pelo cobrador. A primeira via do cartão é gratuita.


O sistema possui monitoramento interno através de câmeras de vídeo, oferecendo maior segurança para os usuários e oferecendo mais recursos para o controle do sistema.


Sindcol espera aprovação de projeto que isenta empresas do ISS e congela tarifa


O diretor do Sindcol disse ainda que espera que a Lei complementar que concede isenção condicionada do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e da Outorga às empresas de transporte coletivo seja aprovada pela  Câmara de Rio Branco, na sessão extraordinária desta sexta-feira. O projeto deve ser aprovado por unanimidade, o que vai gerar o congelamento das passagens de ônibus na capital, pelo menos por um bom tempo.


As isenções concedidas ficam condicionadas à manutenção da tarifa de R$ 2,90 (dois reais e noventa centavos), bem como o investimento na renovação da frota, proporcional à quantidade de linhas de cada empresa.  O projeto entrou em votação na última terça-feira (17).


O projeto garante que se não for verificado o investimento na renovação da frota no prazo e condições definidos, a Administração Tributária deverá proceder com o lançamento do ISSQN devido pelas empresas de transporte coletivo durante o período de vigência da isenção concedida.


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