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Com medo dos “ratos d’água”, ele não sai da casa

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Vários moradores afetados pela cheia do rio Acre, em Rio Branco, persistem em permanecer em suas casas alagadas com medo de terem seus bens furtados pelos chamados “ratos d’água”, ladrões que aproveitam para realizar furtos em épocas de alagamento no Acre.


Morador na rua 01 de Maio, no bairro 06 de Agosto, um dos mais afetados pela enchente do rio Acre, o vendedor Sebastião Alves dos Santos resolveu pendurar alguns móveis no teto de sua residência para não perdê-los na água e disse que não vai sair de casa.

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“Não vou sair. Se eu sair agora terei só o trabalho de ter que ir e voltar. E essa mudança acaba com os móveis. Vou esperar o rio baixar”, diz.


Com o quintal debaixo d’água, as pessoas estendem suas roupas na varanda de casa. Outras, já acostumadas com seguidas enchentes, construíram residências de dois andares para fugir da enchente.


Responsável pela segurança nas áreas alagadas, o comandante do Policiamento da Capital, coronel Ulysses Araújo, afirma que até o momento o número de ocorrências nas áreas alagadas está dentro da normalidade e reforça que a estrutura de trabalho tem ajudado a coibir possíveis casos de furtos.


“Está dentro da normalidade. Nenhum caso além do que ocorre quando não está alagado. A gente tem usado barcos onde precisa de barcos, nas áreas inundadas, ou vamos ou de carro dá para entrar de carro”, informou.


De acordo o último levantamento feito pela prefeitura de Rio Branco mais de 2,2 mil famílias, cerca de sete mil pessoas, estão desabrigadas. Elas foram removidas de suas casas para 20 abrigos públicos espalhados pela cidade.


A cheia já atinge 86 mil pessoas, 25 mil imóveis  e o número de bairros atingidos agora é de 53, além de 30 áreas rurais.


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