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Mágoas de derrotados podem causar dor de cabeça para Sebastião Viana e Márcio Bittar

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Ninguém entra numa eleição para perder. Quando eu conversava com qualquer candidato a deputado estadual ou federal sempre me apresentavam contas matemáticas que provavam já estarem eleitos. Se isso acontecia com aqueles que nunca disputaram uma eleição imaginem o que pensavam os que estavam no mandato. Mas as urnas são cruéis e podem causar frustrações aos desavisados. Claro que sempre a culpa é de alguém ou de alguma coisa. Nunca simplesmente a falta de votos. Tanto a FPA quanto a Aliança de oposição terão que lidar com as mágoas dos candidatos a deputado estadual e federal derrotados. Os da FPA reclamam dos privilégios para os petistas. E os da oposição de que Bittar não cumpriu os compromissos assumidos. Portanto, o segundo turno poderá ser uma ocasião para a vingança daqueles que acham que perderam por fatores extraterrestres.


Não tem do que reclamar
Na minha avaliação a reclamação de alguns deputados estaduais da FPA derrotados contra os secretários de estado eleito não procede. Tiveram quatro anos com apenas três sessões por semana e toda a estrutura financeira para solidificarem suas bases eleitorais.

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O outro lado
Enquanto isso, os secretários tiveram que trabalhar todos os dias. Enfrentar problemas de recursos para atenderem as demandas. Além de lidar com os descontentamentos naturais de funcionários e população. Não era um mar de rosas.


Cobra parada não engole sapo
A verdade é que toda a estrutura que atualmente a ALEAC oferece aos deputados acaba criando um certo comodismo. Além dos salários, tem as diárias e as verbas de reposição. Alguns preferiram fazer investimentos do que correrem atrás de eleitores.


Os federais da balsa
Entre os deputados estaduais, dois resolveram subir um degrau para federal. Moisés Diniz (PC do B) e Luiz Tchê (PDT) tiveram boas atuações parlamentares, mas faltaram votos para subirem na cadeia alimentar da política. Claro que a culpa não foi deles…


Rocha, paz e amor
O deputado federal eleito, Major Rocha (PSDB), já avisou que vai trabalhar por todas as prefeituras do Acre. Pretende criar projetos, a partir de consultas populares e, apresentar aos prefeitos. Sem discriminar cores partidárias.


O mago das eleições
Pouca gente conhece melhor os caminhos das pedras numa eleição do que o ex-deputado e, agora eleito novamente, Luiz Gonzaga (PSDB). Não se via campanha do Gonzaguinha nas ruas. Mas com as urnas abertas uma das vagas da ALEAC era dele.


O guru
O deputado eleito não precisou de marqueteiro para vencer. Gonzaguinha tem agora um guru na Índia o qual costuma visitar pelo menos uma vez ao ano. Os quatro anos fora da política foram de muita meditação para o deputado.


Conversa dos verdes
A presidente do PV, Shirley Torres, já  conversou com o candidato à reeleição Tião Viana (PT). Agora, vai saber de Bittar quais as propostas para os verdes. Apesar do diretório nacional do PV decidir por Aécio os regionais terão liberdade para decidirem os seus rumos.


O mapa da mina
Apesar da votação expressiva que obteve para o Governo no primeiro turno, o PT está levando muito a sério o segundo. A estratégia é ir aos lugares onde não teve boa votação no primeiro turno para mudar o quadro. Os cardeais estão em alerta vermelho.


Mais leve
Uma fonte dentro da FPA me revelou que Tião Viana está com todo gás para o segundo turno. Segundo ela, a disputa para o Senado com Perpétua Almeida (PC do B) drenou muita energia da campanha. Agora, sem se preocupar com outras candidaturas acreditam numa votação muito maior.


Caminho do meio
O candidato ao Senado, Roberto Duarte (sem partido), está refletindo que rumo tomar no segundo turno. A tendência é que opte pela neutralidade. Tem simpatia pelo grupo de Gladson Cameli (PP), mas em relação ao Governo têm dúvidas.


Vida que segue
Roberto me disse que está comprometido com uma “nova política” e, quer estudar bem os seus próximos passos. Uma coisa é certa, Roberto Duarte pretende continuar na política. Gostou do desempenho que teve nas eleições.


A reeleição começa no dia posse
Quem se elegeu a qualquer cargo, principalmente, os legislativos tem que ter consciência que a reeleição depende deles mesmos. Se ficar encantado com as “mordomias” do poder quando chegar a próxima eleição terá que começar tudo de novo. Um cargo parlamentar é de representação popular e, portanto, não pertence a ninguém. É preciso entender que se está provisoriamente ocupando a vaga de deputado ou senador. Quem dá o aval para se continuar ou não são os eleitores. Portanto, o melhor caminho é trabalhar muito e prestar serviços relevantes à população para que passados quatro anos não seja preciso entrar em desespero.


 


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