A qualidade dos serviços de telefonia móvel e de internet prestados pela operadora Vivo acrescida da interrupção desses serviços, ocorrida na segunda-feira (1º), levou a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) a discutir o assunto com os representantes legais da empresa nesta quinta-feira (4). A suspensão dos serviços deixou os usuários acreanos por quase cinco horas sem sinal.
Na reunião, os representantes explicaram o ‘apagão’ ocorrido durante a semana no Estado e os investimentos projetados para evitar novos riscos no sinal aos usuários.
Segundo os representantes da empresa, a interrupção dos serviços ocorreu devido a uma dupla falha nos links de sinalização entre Rio Branco e Brasília, deixando os acreanos sem comunicação. Eles também garantiram ressarcir os usuários prejudicados pela falha.
“O impacto foi total no Estado. A empresa, nos próximos trinta dias, fará levantamento dos clientes afetados e buscará fazer o ressarcimento em cima das contas dos clientes pós-pago e, no caso de serviços pré-pagos, serão colocados créditos”, disse o gerente de Divisão de Operação da Rede de Acesso, Carlos Akira.
A Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Consumidor já instaurou dois procedimentos civis investigatórios em relação a Vivo para apurar o serviço e a qualidade da telefonia.
A promotora destacou que nos próximos dias haverá nova reunião com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para definir as providências que podem e devem ser tomadas em relação aos serviços de telefonia no Estado.