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“Eu torço para o Márcio Bittar manter a pré-candidatura dele, mas a nossa está mantida e só Deus retira”, afirma Bocalom

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O ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom (DEM) disse na manhã desta sexta-feira (25), que a notícia da desistência de sua pré-candidatura ao governo do Acre é falsa. Para ele, “os boatos” estariam sendo plantados por pessoas ligadas ao governador Sebastião Viana (PT) que estaria desesperado com o crescimento da aceitação de seu nome. “Eles têm números e sabem que vão perder”, declara.


“Jamais pensei em desistir. A pré-candidatura de Bocalom não é uma pré-candidatura qualquer, ela está ancorada na candidatura de 2010 – onde fiz 49,3% dos votos – na de 2012 – onde repeti os números e principalmente no atual grupo que é composto por Henrique Afonso (PV) e Roberto Duarte Júnior (PMN). Temos um trio de cabeças novas que vão fazer a diferença”, enfatiza Bocalom

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Bocalom - bandeiraço na antonio da rocha viana (8)


O líder do DEM destaca ainda que teria a garantia da executiva nacional do Democratas. “Quando assumi o Democratas, tive a garantia que aqui no Acre, poderíamos fazer aquilo que achássemos correto, independente de PSDB, de PT ou de qualquer político ou partido, mas tenho certeza que estes boatos de intervenção quem está plantando são pessoas do governo”, comenta.


Questionado se estaria acontecendo uma operação em andamento a pedido do PSDB nacional para que o DEM retirasses sua pré-candidatura, Bocalom foi enfático: “Eu torço para o Márcio Bittar manter a pré-candidatura dele, mas a nossa está mantida e só Deus retira. Não existe clima de animosidade, nosso adversário é o PT. Somos candidatos de oposição”.


Segundo Bocalom, duas articulações já teriam sido feitas para beneficiar Sebastião Viana, na disputa pela reeleição. “Eles tentam minar uma das candidaturas de oposição porque sabem que, com dois nomes vai ter segundo turno. Pode ter certeza que o jogo será jogado no segundo turno – onde os dois blocos de oposição caminharão juntos para ganhar o governo do Acre”.


Tião Bocalom disse que não se preocupa com a questão financeira para entrar na campanha. Ele afirma que estaria acostumado a fazer campanha pé no chão, mas conta com alguns apoiadores das duas últimas disputas majoritárias. “Posso não ter estrutura, mas tenho o voto do povo, a confiança do povo. O eleitor que vota no Bocalom, não vota por dinheiro, mas pela esperança de mudança”.


Para o líder do DEM, quantidade de partidos não ganha eleição. “Se eu acreditasse que quantidade de partidos ganhasse eleição, eu arrumaria 17 pequenos partidos, mas uma campanha vitoriosa não se faz com compra de apoio. Um exemplo disso é o inchaço da máquina que o PT fez para manter o poder. Eles compram apoio, eu não trabalho assim”, destaca Bocalom.


O pré-candidato diz que não ficou mágoa entre ele e Bittar, na sua saída do PSDB. “Quem vive falando de desunião da oposição é exatamente a turma do PT. Para eles é importante criar cizânia entre os candidatos de oposição. O mesmo espaço de governador que Márcio quer é o que eu quero. O PT não tem moral para falar mal da oposição. Saí do PSDB, mas tenho uma relação de respeito com o Márcio”.


Bocalom finaliza afirmando que não vai usar espaços concedidos a ele, em órgãos de comunicação para fazer ataques a Márcio Bittar. “Olha, em nenhum momento, eu falei mal ou critiquei o Márcio. Estou percorrendo o Acre, mas falo apenas dos problemas e das soluções que poderemos implantar se chegarmos ao governo. Não vou usar deste expediente para tentar descredenciar candidaturas”.


 


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