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Telexfree lança cartão de débito para divulgadores

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A operação norte-americana da Telexfree anunciou na sua página em uma rede social o lançamento de um cartão, o TelexCard International. Segundo o texto da apresentação da novidade, publicado na quarta-feira (9), os ganhos dos divulgadores da Telexfree International passarão a ser pagos por meio do cartão.


“A partir de agora você vai receber seus ganhos da TelexFREE Internacional em qualquer lugar do mundo”, garante o texto do anúncio.

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 Na foto da propaganda (acima), o cartão aparece com a bandeira da Mastercard. A operadora de cartões de crédito foi procurada pelo iG, mas até o momento não confirmou se de fato fez algum tipo de parceria com a Telexfree International.


A Telexfree, INC. foi criada na cidade de Marlborough em 2002 pelo brasileiro Carlos Wanzeler e o americano James Matthew Merrill. Os empresários trouxeram o negócio para o Brasil em 2010, por meio da Ympactus Comercial, com sede em Vitória.


A operação da Telexfree nos EUA permitiu à unidade continuar sendo acessada por residentes no Brasil, onde os negócios foram bloqueados pela Justiça. A Telexfree americana é responsável pelo patrocínio ao clube Botafogo de Futebol e Regatas, do Rio de Janeiro.


A Justiça do Acre bloqueou as contas da empresa a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de pirâmide financeira, em julho de 2013. No Brasil, a empresa atraiu cerca de 1 milhão de pessoas, segundo estimativas do Ministério Público do Acre (MP-AC).


A sede da Telexfree em Massachusetts está sob investigação do governo local e é apontada como o eixo pelo qual o negócio é operado.


As investigações nos EUA são realizadas pelo escritório do Secretário de Estado da Comunidade de Massachusetts, William F. Galvin. O órgão tem poder para bloquear atividades comerciais no Estado e subsidiar apuração federais.


Empresa americana


A Telexfree informa atuar no mercado de telefonia VoIP por meio do sistema de marketing multinível, um modelo de varejo legal em que representantes autônomos ganham ao trazer mais representantes para a rede.


Para o Ministério Público do Acre (MP-AC), entretanto, o negócio usa as taxas de adesão de quem entrou depois para remunerar quem entrou antes, num esquema típico de pirâmide financeira.


Em junho de 2013, a 2ª Vara Cível de Rio Branco determinou o congelamento das contas da Ympactus – braço do negócio no Brasil – e de Wanzeler, Merrill e Carlos Costa, apontado como diretor de marketing e sócio da empresa. Também foram bloqueados novos cadastros de residentes no País, embora isso ainda fosse possível, como o iG mostrou.


Os responsáveis pelo negócio, então, passaram a tentar migrar os associados brasileiros para a Telexfree americana, como é chamada – a proposta foi feita ao MP –AC, mas rejeitada. A empresa firmou um acordo com o E-Wallet, sistema de pagamentos via internet que, segundo os divulgadores, ainda permite o recebimento do dinheiro no Brasil.


De acordo com o anúncio da Tellexfree International, o cartão da empresa pode ser solicitado pelo E-Wallet.


Um dos advogados da Telexfree foi procurado pelo iG por meio de sua assessoria de imprensa, mas não houve resposta até o momento.

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