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Família de sargento assassinado suspeita de emboscada por causa de ciúmes

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Principal testemunha que se envolveu na briga entre policial e um dos suspeitos do crime, diz que as balas que atingiram M. Machado
são de sua própria pistola; família duvida de versão e a tem como suspeita


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 A família do sargento da cavalaria da Policia Militar do Acre, M. Machado, assassinado nas primeiras horas deste domingo (5) no Bairro Tangará, suspeita de que o militar tenha sido vítima de uma emboscada. Um telefonema recebido por Machado após as 22h30 pode ajudar a revelar o mistério. No final da tarde deste domingo, Tainá Rodrigues, a jovem que se meteu na briga entre o militar e Diego Moraes Correia – um dos suspeitos do assassinado – esteve no velório. Ao revelar detalhes do episódio, Tainá foi interpelada por familiares e colocada sob suspeita.

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“Estou falando a versão de seus vizinhos e se a polícia não descobrir, nós vamos através de uma investigação paralela, chegar ao autor do telefonema que chamou meu irmão para o local do crime”, disse um dos familiares.


Nervosa após a interpelação, mas demonstrando interesse em colaborar com as investigações, Tainá negou envolvimento amoroso com M. Machado e disse para o ac24horas que entrou na briga para ajudar. Ela disse que o sargento pediu o tempo todo por ajuda.


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“Me salva que isso é um assalto”, dizia o policial, segundo versão de Tainá.


Ela acrescentou que os dois acusados chegaram de bicicleta. “Eles vinham drogados, se não fosse o sargento seríamos nós as vitimas”, comentou mostrando para a fotografia que registra a reunião de amigos no local próximo do crime.


Outra revelação feita pela principal testemunha do caso é a de que os disparos que atingiram o sargento foram de sua própria pistola durante a luta travada com Diego. Outra versão afirma que o sargento disparou três vezes contra Diego e que outro comparsa, ainda não identificado é que atingiu M. Machado. Além disso, Tainá revelou demora para a chegada do SAMU.


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“O sargento passou 25 minutos agonizando no chão. Vi quando ele deu o último suspiro”, falou Tainá.


A testemunha disse que é filha de um sargento da PM, conhecido como Viga. Ela chegou a ligar para um policial militar pedindo ajuda quando foi interpelada por familiares durante o velório de M. Machado. A ligação foi colocada no viva voz para os presentes ouvirem. O policial, de nome não identificado, elogiou a ação da jovem. Tainá disse que espera no final das investigações um pedido de desculpas da família, referindo-se a acusação de que ela tinha um caso com o sargento assassinado.


A INVESTIGAÇÃO


O comandante da Policia Militar do Acre, Cel. Anastácio, esteve no velório acompanhado do secretário de segurança pública, Renir Graebner. Em entrevista, Anastácio disse que as informações que chegam para a polícia são as mesmas anunciadas pela imprensa e que não existe nada de concreto.


“Perdemos um excelente profissional, isso é profundamente lamentável”, disse o comandante.


Anastácio garantiu que o caso será elucidado. O caso está sendo investigado como roubo. A arma do crime não foi localizada.


UM DOS ACUSADOS

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Diego Moraes Correia, preso ainda na madrugada deste domingo, tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, fato ocorrido no dia 18 de setembro de 2012.


O PENÚLTIMO TELEFONEMA


Supostamente o penúltimo telefonema recebido por M. Machado antes do crime foi do irmão, o professor Valcirley Machado. O policial fazia segurança para o Lojão dos Parafusos e estava na casa do proprietário.


“Falei com ele por volta das 22h30, ele estava trabalhando como sempre fazia nas horas de folga. Disse que estava bem”, revelou Valcirley.


O enterro do militar ocorrerá nesta segunda-feira. Até o final da tarde a família não tinha decidido sobre o horário. A mãe e a esposa de M. Machado receberam atendimento médico no início da noite. 


 


 


 


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