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A armadilha dos números

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O governador Tião Viana (PT) tem muito mesmo que comemorar. As diferentes pesquisas realizadas, algumas divulgadas outras não, colocam num patamar em torno de 50% a aprovação do seu governo. Esse números refletem a divisão política do Estado que ficou explícita nas mais recentes eleições. Tanto em 2010, no Acre, quanto em 2012, em Rio Branco, as vitórias da FPA giraram em torno de 1%. Mas vale lembrar que na eleição anterior para o Governo, Tião Viana (PT) vinha do Senado e, os prognósticos seria de uma vitória com 80% dos votos. A campanha da FPA em 2010 não era apenas para vencer, mas para que Tião Viana fosse o governador eleito com o maior percentual do país.


Fugindo da raia
Os números favoráveis a Tião Viana (PT), em 2010, eram tão impressionantes que a oposição declarou-se derrotada antes da disputa. Os nomes mais fortes concorreram a cargos proporcionais. Bocalom (DEM) foi o único que resolveu encarar…

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A surpresa
Bocalom venceu na Capital e ficou a 1% de ser governador. Na minha avaliação aqueles votos não eram de Bocalom, mas de uma parte da população do Acre que ansiava por mudanças na condução política-administrativa do Estado.


Caça aos culpados
Naquela ocasião tentaram imputar ao ex-governador Binho Marques (PT) a culpa pelo “susto” da FPA. Diziam que tinha feito um governo técnico e pouco político. O quê também não concordo. Binho saiu bem avaliado pela população.


A história irá se repetir?
Depois da divulgação das pesquisas favoráveis ao governador Tião Viana (PT) será que os principais candidatos da oposição irão se retrair? Acredito que não. Mas se ficarem muito impressionados vão entrar na campanha em “marcha lenta”.


Nem isso, nem aquilo
Nem Tião Viana (PT) deve repousar sobre esse números favoráveis e nem a oposição deve desmobilizar-se. A eleição para governador do Acre será decidida durante a campanha. Quem apresentar o projeto com maior credibilidade vai vencer.


Fato
O eleitorado acreanos continua dividido. A FPA leva a vantagem de ter a máquina governamental e uma equipe azeitada de campanha. A oposição precisa encontrar um rumo para convencer os eleitores. Mas tem ainda tempo para ajustar-se.


Ânimos acirrados
Acredito que a disputa de 2014 será a mais polarizada da história do Acre. E pelo que tenho visto, poderá, inclusive, descambar para aquelas detestáveis trocas de acusações e “baixarias” que tanto desagradam os eleitores.


Aprendendo com a renovação
Existe uma ala mais moderada de jovens políticos do PT acreano que deveria ser o modelo de comportamento da FPA para a disputa eleitoral. O prefeito Marcus Alexandre (PT) e o deputado Ney Amorim (PT), são exemplos.


Paulo_nelsonO quintal
Na minha opinião, a maior dificuldade que Tião Viana (PT) terá à reeleição é interna. Dentro da FPA e do PT existem grupos desagradados com a atual condução política. Também há muito descontentamento entre algumas categorias do funcionalismo.


A missão
Já para a oposição a união absoluta parece difícil. Mas as diferentes alas que disputarem o pleito não poderão se arranharem no primeiro turno. Senão não terão credibilidade num eventual segundo turno.


Fora do jogo
Tudo indica que o secretário da SEDENS, Edvaldo Magalhães (PC do B) não será candidato. Aos mais próximos confessa que a candidatura ao Senado da esposa, Perpétua Almeida (PC do B), será a prioridade.


A lógica
Edvaldo acha que Perpétua, como candidata majoritária, terá que dar uma atenção especial aos outros postulantes a deputado federal e deputado estadual. A presença de Edvaldo poderia despertar desconfianças dos aliados.


São Tomé
Só acredito na candidatura a deputado federal, do vice César Messias (PSB), depois de registrada no TRE. Messias tem uma posição política e pessoal muito cômoda. Não vai colocar em risco o que conquistou numa eleição. Mas isso é a minha opinião.


Mobilizado
Por outro lado, o ex-prefeito Raimundo Angelim (PT) vai lutar para ser o deputado federal mais votado pela FPA. O economista tem tudo para ser um dos protagonistas da eleição.


Sucessor
O ex-vereador da Capital, Alison Bestene (PP), é um nome forte na disputa para ocupar a vaga que será deixada por Gladson Cameli (PP) na Câmara Federal. A estrutura política e familiar de Bestene poderá ajuda-lo na empreitada.

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Empenho justo
O deputado Edvaldo Souza (PSDC) tem tornado a regularização fundiária uma bandeira do seu mandato. Através de indicações conseguiu levar títulos definitivos de propriedade para vários bairros da periferia da Capital.


Um final nem tão feliz assim…
Encerrado o ano legislativo na ALEAC depois de uma reta final de muita pressão. Diversas categorias do serviço público em conflito com a base governista por melhores salários e condições de trabalho. Projetos do executivo que chegaram minutos antes de serem votados. A retirada de votação da PEC das Emendas Impositivas, entre outros acontecimentos, balançaram a Casa Parlamentar acreana. Apesar dos conflitos próprios da democracia o presidente Élson Santiago (PEN) acabou saindo-se bem no cumprimento do seu papel. E vai ser um forte candidato a vice-governador pela FPA.   


 


 


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