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“O PED 2013 reacendeu aqueles que se sentiam excluídos do processo de discussão partidária dentro do PT”

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Considerado uma jovem liderança no cenário  político do estado nos últimos tempos, o vereador Marcelo Macêdo, eleito  pelo Partido dos Trabalhadores – PT  – nas eleições de 2012,  atual 1º Secretário da Câmara Municipal de Rio Branco, tem demonstrado que é possível, sim, exercer um mandato eficientemente técnico e ao mesmo tempo político, seja apresentando projetos factíveis, indicações de obras e serviços que beneficiem a população e, ainda, apoiando as ações do Executivo Municipal que visem o bem-estar do munícipe, além de cumprir sua principal função de fiscalizar as ações da Administração Municipal. Prestes a completar seu primeiro ano de mandato, o parlamentar falou ao site ac24horas.com  sobre sua atuação na Câmara da Capital, do seu trabalho como gestor, bem como fez uma breve análise do Processo de Eleições Diretas  (PED) do seu partido em 2013.


macedo_01ac24Horas.com  – O PT passou recentemente por um disputado Processo de Eleições Diretas – PED, talvez o mais acirrado de toda sua história no Estado. Como o senhor avalia esse processo?


Marcelo Macêdo – Foi um processo que, sem dúvida alguma, reacendeu uma militância que há tempos não tinha mais o caráter de movimentar o partido, ir ao partido fazer a defesa de idéias, de programas, de procurar se inteirar de como o partido vem sendo conduzido, de como seus dirigentes têm se portado perante os desafios da política. Eu acho que o PED 2013 trouxe essa nova postura da militância, reacendeu aqueles que de alguma forma se sentiam excluídos do processo, que não se sentiam contemplados no processo de discussão. Apesar do pequeno número de filiados aptos, tivemos a maior participação de militantes em termos proporcionais em relação aos demais estados do Brasil.

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ac24horas.com – O senhor acha que esse PED serviu para “sacudir”, por exemplo, aqueles militantes e dirigentes que se encontravam acomodados, de certa forma até arrogantes, na contramão do que pensa parte da militância petista?


Marcelo Macêdo – O que aconteceu no Acre nesse último PED e que a gente tem que reconhecer é que num processo como esse você tem a possibilidade do debate, a possibilidade de que as tendências manifestem suas posições que, inclusive, é outra garantia que o PT permite à sua militância.  Nós temos tendências, campos, grupos que discutem temas específicos  dentro do partido, que estabelecem discussões e muitas vezes são divergentes. Nós temos que reconhecer  também que há uma corrente que domina a discussão dentro do partido há algum tempo. Cabe aos nossos novos dirigentes conseguir retomar  esse diálogo e trazer novamente para a discussão partidária as correntes que de alguma forma se sentiram e se sentem desprestigiadas.     


ac24horas.com – Analistas políticos costumam dizer que o PT no Acre sempre teve como base o jovem e que o partido, após chegar ao poder, teria se distanciado da juventude. Como o senhor vê essa questão?


Marcelo Macêdo –  O PT nasceu e cresceu aliado aos movimentos sociais, à juventude, às minorias. Isso é um fato.  Talvez a gente possa fazer a avaliação de que em algum momento  dessa história, dessa construção, os movimentos sociais foram deixando de ser ouvidos, ou aqueles que ali estavam representando esses movimentos não representavam, de fato, as grandes massas. Acho que isso é um sinal que nós temos que observar com cuidado. A juventude , que sempre esteve próxima do partido, eu acredito que não deixou de estar presente no seu dia-a-dia.


ac24horas.com  – Além de exercer o mandato de vereador, o senhor é gestor da Câmara Municipal de Rio Branco (CMRB), no cargo de 1º Secretário. Como o senhor avalia o Legislativo Municipal, no que tange às questões  política e administrativa?


Marcelo Macêdo – Olha, eu acho que este ano é um ano importante para a Câmara Municipal de Rio Branco, é um ano de mudanças, de transformações. A Mesa Diretora, na gestão do Presidente Roger, na  qual me incluo como 1º Secretário, quer que a sociedade tenha uma gestão  moderna, transparente e democrática. Isso requer atitude e muito enfrentamento com situações que perduravam há muito tempo, de dificuldades do ponto de vista da gestão e da política


ac24horas.com –  Como o senhor avalia a relação institucional entre a Câmara Municipal e o Poder Executivo? E como o senhor vê a gestão do prefeito Marcus Alexandre?


Marcelo Macêdo – Eu acho que a relação é muito positiva. Nós temos estabelecido uma relação de respeito e  de ampla divulgação dos trabalhos  que vêm sendo realizados. É uma relação em que o Executivo Municipal nos permite o acesso a todas as informações necessárias à discussão das matérias enviadas. O  prefeito Marcus Alexandre se envolve pessoalmente nas discussões, na condução política do seu governo e isso é muito positivo.  O prefeito se destaca  num momento  de crise pelo qual passam os municípios do Brasil,  por sua postura  de respeito, de humildade, uma postura que respeita as opiniões de todos, principalmente da sociedade.


ac24horas.com – O que a população de Rio Branco pode esperar do mandato do vereador Marcelo Macêdo?


Marcelo Macêdo – A condição de estar parlamentar, de poder apresentar proposições que auxiliem o Poder Executivo na execução dos serviços que a população requer é um fator importante no exercício do mandato. Porém, ele não pode ser o principal, porque esse  é um processo em que nós devemos fazer  o papel de fiscalizador, de auxiliar do Poder Executivo para que a população receba os serviços de  forma adequada. Acima de tudo, o nosso trabalho tem que ser de acompanhar as ações da Prefeitura, cumprir o papel para o qual fomos eleitos, que é a fiscalização do cumprimento do seu orçamento e a execução do seu plano de governo.


 


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