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Músico e poeta acreano Felipe Jardim sofre infarto e morre em casa

Foto: arquivo pessoal/reprodução
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O músico e poeta acreano Felipe Jardim, que havia sido diagnosticado com cardiopatia na semana passada, faleceu na tarde deste sábado (27) aos 68 anos, à espera de socorro, em Rio Branco.


Segundo informações da família, Felipe reclamou de aperto no peito e falta de ar por volta do meio dia, em casa, quando estava sob cuidados de uma cuidadora. A mulher avisou à família, que enquanto ia de encontro a Felipe pediu um táxi para levá-lo à Pronto Clínica, mas o poeta avisou que estava infartando e disse “eu estou indo”, dando seu último suspiro.


O presidente em exercício da Fundação de Cultura Elias Mansour, Altino Machado, emitiu uma nota de pesar lamentando o falecimento. “Felipe Jardim deixa como legado canções que traduzem a alma da acreanidade. Aos seus familiares e amigos, expressamos nossas condolências solidariedade”, diz um trecho do comunicado.

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Altino Machado também detalhou, em uma rede social, o comportamento e a contribuição de Felipe Jardim para a cultura acreana. “Felipe Jardim deixa como legado canções que traduzem a alma da acreanidade. Ele gostava de reclusão quase absoluta. Não gostava de sair de casa. De dia, muito raramente. Saía eventualmente de noite sob o indefectível boné, de cabeça baixa, para evitar ser reconhecido. Foi parceiro de belas canções com Pia Vila, Humberto Brasiliense, Terri Aquino, Antonio Alves e tantos outros”, afirmou.


O corpo do poeta está sendo velado na capela da funerária São João Batista, na Av. Antonio da Rocha Viana. O enterro será às 10h da manhã de domingo no Cemitério São João Batista.


RIO ESTRANHO (Pia Vila e Felipe Jardim)


Acre, rio estranho
Cheio de curvas e barrancos
Um rio torto que não vê o mar


Mais que nunca, no inverno, tuas águas vão rolar
Enche Bahia, Cadeia Velha, Cidade Nova
Aeroporto, 6 de Agosto e Palheiral


Me ensina viver pra ver o tempo passar
E no barranco vou ficar a te mirar
E no barranco vou ficar a recordar


Faz teu povo te considerar
Ensina teu povo lutar e amar
E no barranco só vim te mirar


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