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Assessoria do Santa Juliana nega mortes de bebês prematuros

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Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


A direção do Hospital Santa Juliana recebeu na manhã desta sexta-feira (16) a equipe de reportagem de ac24horas e o jornalista Altino Machado para falar sobre a denuncia da morte de cinco bebês prematuros dentro da UTI Neonatal da unidade hospitalar.

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Santa_padreO assessor de imprensa do hospital, padre Jairo negou todas a denuncias e fez questão de explicar que o hospital prima pelo reestabelecimento de seus pacientes. O assessor disse ainda que na semana passada membros do Ministério Público e da Agencia nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estiveram no hospital e não detectaram qualquer irregularidade, principalmente na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).


“Semana passada foi realizada uma inspeção em todas as alas do hospital por membros do Ministério Público e da Anvisa e nenhum tipo de irregularidade foi diagnosticado. Nos causa estranheza esse tipo de denuncia, pois temos 60% de nossos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Sáude e não fazemos qualquer tipo de distinção entre os pacientes do SUS e paciente particulares, o tratamento médico é igual a todos”, disse padre Jairo.


A coordenadora da UTI do Hospital Santa Juliana, Maria do Socorro Avelino, falou a respeito de uma possível obra que foi realizada nas dependências da UTI. A coordenadora afirmou que houve a instalação de uma divisória para separar a Unidade Semi-intensiva da Unidade Intensiva.


“Não ouve obra e muito menos expusemos os bebês a qualquer tipo de risco, o que aconteceu foi a instalação de uma divisória para separa as unidades, já que na semi-intensiva temos pacientes que apresentam quando de meningite e outras doenças. Tudo foi feito justamente para garantir a saúde de todos os pacientes”, justificou a médica.


Quanto a denuncia de que os bebês estariam tomando leite em pó ao invés do leite materno, a neonatologista explicou que os bebês não estavam recebendo leite em pó, mas sim um suplemento chamado de Formula Láctea de Prematuro, substância especial para bebês prematuros que é usada em todas as maternidades do mundo. Mas a médica ressaltou ainda que por conta das transferências dos bebês que estavam internados na UTI da Maternidade Barbara Heliodora uma unidade do Banco de Leite foi instalada dentro do Santa Juliana.


A médica disse ainda que o hospital tem profissionais suficientes para trabalharem durante os plantões, inclusive com o aumento da demanda, por conta das transferências realizadas da Maternidade para o Santa Juliana, equipes da Barbara Heliodora foram destacadas para reforçar os plantões.


Quanto à denuncias sobre a existência de insetos, Maria do Socorro alertou que os pais devem comunicar a coordenação da UTI e a Direção do hospital para que sejam adotadas medidas emergenciais quanto a prevenção de infecções.


“Temos uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) rigorosa, então pedimos aos pais que se detectarem qualquer tipo de inseto no interior da UTI que faça o comunicado imediato a direção e a coordenação da Unidade para adotarmos as medidas emergências”, pediu.


Santa_jorgeA coordenadora afirmou também que qualquer possível irregularidade visualizada pelos pais tem que ser levada ao conhecimento da coordenação ou do chefe da equipe de plantão.


“Qualquer ato que os pais julguem irregular participe a coordenação da UTI para as providencias cabíveis. Somos profissionais e temos um nome a zelar, sei que nenhum profissional se omitirá de prestar qualquer tipo de assistência aos seus pacientes e familiares e nem se refutará em buscar soluções para quaisquer problemas que surjam”, declarou Maria Socorro.


A reunião aconteceu com a participação do pai de um dos bebês internados na UTI e irmão do denunciante que enviou a carta ao blog do jornalista Altino Machado, que fez as primeiras denuncias sobre o caso. Jorge Adonis se mostrou indignado com os últimos acontecimentos e afirmou que espera que depois que as denuncias chegaram a imprensa a situação se normalize dentro da UTI.


“Estou com muito medo que meu filho morra por omissão e por conta da falta de estrutura do hospital. Só resolvi denunciar o caso a imprensa depois que tentei de todas as formas soluções para os problemas. Eu e minha esposa compramos jalecos descartáveis, que o hospital deveria oferecer, para podermos visitar nosso filho, estamos fazendo de tudo para que ele tenha o atendimento adequado até receber alta médica e não vamos admitir em hipótese alguma que qualquer tipo de ato ponha em risco sua saúde”, desabafou o pai do bebê que nasceu prematuro de cinco meses e que está na UTI Neonatal a pouco mais de 30 dias.


Para finalizar a coordenadora da UTI Neonatal, Maria Socorro Avelino negou a morte de cinco crianças e afirmou que em 48 horas houveram seis altas médicas. A única morte registrada nos últimos dias foi de um bebê que apresentava patologias graves e que não tinha chances de sobrevivência.


 


 


 


 


 


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