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Comitê dos 0nze Mil: Sindicalistas criticam declaração de Sebastião Viana

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Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
ggreyck@gmail.com


As declarações do governador do Acre, Sebastião Viana durante o programa Gazeta Entrevista, apresentado pelo Jornalista Alan Rick, causou críticas por parte de sindicalistas e representantes de movimentos sociais que integram o Comitê dos Onze Mil, que busca uma solução para a ameaça de demissão de mais de 11 mil servidores estaduais, que ingressaram no serviço público sem concurso.

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Durante o programa exibido pela TV Gazeta, afiliada a Rede Record, o chefe do Executivo afirmou que o número de servidores ameaçados de demissão seria de pouco mais de três mil e não de 11 mil como vem sendo divulgado. As declarações de Sebastião Viana ecoaram entre os movimentos sindicais que temem que toda a mobilização feita até o momento para tentar uma saída, jurídica ou até mesmo política, para o impasse seja desarticulada, causando desmotivação e comodismo entre o funcionalismo.


“O governador tem outra forma de pensar, sua declaração foi infeliz e pode trazer prejuízos para todo o movimento que foi articulado até o momento. Isso é lamentável, pois não atinge só os 11 mil servidores, mas atinge o Estado e o próprio governador”, disparou Frank Lima, Secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Acre (Sintesac).


O presidente do Comitê e deputado estadual Moisés Diniz (PCdoB), tentou por panos quentes no debate afirmando que a intenção do governador não foi desmotivar ou até mesmo desarticular o movimento em prol aos servidores, segundo Diniz, quando Sebastião Viana citou 3,2 mil servidores fazia referencia aos trabalhadores que ingressaram no serviço público após 1988.


“Quando o governador fala em 3,2 mil servidores ele está se referindo aos servidores pós 1988. Só que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) inclui também os servidores antes de 1988, daí o numero de mais de 11 mil servidores. Tenho a plena convicção que o governador quis acalmar e tranquilizar os servidores e não descaracterizar os trabalhos que vem sendo realizado por este comitê”, afirmou o parlamentar.


Outro ponto levantado por Frank Lima durante a reunião do Comitê dos 11 mil foi à ausência do senador Jorge Viana (PT) nas reuniões da comissão em Brasília e na capital acreana e criticou o posicionamento do governador do Acre que não acompanhou o Comitê para a audiência com os ministros do STF, mas foi a Brasília acompanhar o caso G7.


“O senador Jorge Viana não se fez presente em nenhuma das reuniões, nem em Brasília e nem em Rio Branco, já o governador que não quis acompanhar a comissão na viagem a capital federal, foi o primeiro a viajar quando o processo da G7 subiu pro STF e, por meio de sua influencia política, tentou reverter o caso. Porque ele não fez isso também para o caso dos 11 mil servidores ameaçados de demissão. Qual é mesmo a prioridade do Governo?”, questionou o sindicalista.


A comissão realizará um seminário no próximo dia 12 de julho, onde será realizada uma mesa redonda com membros da PGE, OAB e juristas para discutir a situação e saídas jurídicas para o caso dos servidores, além de, em um segundo momento, a bancada federal apresentará propostas para a saída politica por meio da PEC-54/99. Uma reunião entre os membros do Comitê e o governador do Acre também será marcada.


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