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Conselheiros tutelares querem melhores salários e condições de trabalho

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Um grupo de conselheiros tutelares foi recebido pelos vereadores na sessão de ontem (20). Eles reivindicam um imediato aumento salarial e melhores condições de trabalho. Também expuseram as mazelas da exploração infanto-juvenil, além de cobrar do poder público municipal um maior engajamento na problemática. “Estamos pedindo socorro para esta instituição”, declarou a conselheira Eliana Teles.


Há três anos sem reajustes em seus vencimentos, o grupo vai apresentar uma proposta de aumento para se apreciada pelos vereadores, entre outras demandas. Com uma larga experiência sindical, o vereador Jota Marronzinho se solidarizou com os conselheiros, colocando-se a disposição deles. “Parabéns. Esse trabalho de vocês é um gesto de amor pelo próximo”, disse o parlamentar.

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Entre as principais reivindicações estão: uma casa de apoio para acolhimento de meninas dependentes químicas, aumento do fundo para gastos com material de expediente e limpeza, um carro mais potente para deslocamentos na zona rural e adicional de periculosidade. “Esta Casa Legislativa irá intermediar todas essas reivindicações”, disse o vereador José Mauri Barbosa, o Sinhor, que foi o autor do requerimento.


Alta incidência de abusos


Somente no ano passado, foram registrados mais de 500 casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes. O conselheiro José Cláudio Pereira da Costa assegura que muitos casos, infelizmente, são desconhecidos pelas autoridades, colocando a cidade e a região como grande incidência de abusos. “Aqui temos todo o tipo de crimes. Crianças sendo abusadas por pais, padrastos, tios, avôs e irmãos, além dos casos que não envolvem parentes.


Indagado sobre os motivos da alta incidência de abusos na região, José Cláudio afirma que são “vários fatores”, destacando a questão cultural, o isolamento, a falta de políticas públicas e a sensação de impunidade. “Não existe um estudo científico sobres os reais motivos  dessa nefasta prática”, declarou ele, em tom de indignação.


O conselheiro cobra ações mais enérgicas da União, Estados e Municípios e pede envolvimento da “sociedade civil organizada” [igrejas, associações, cooperativas, sindicatos, entre outros] no combate aos abusadores.“A nossa primeira preocupação é  tirar a criança ou adolescente da situação de risco. Em seguida, os acolhidos são assistidos em todos os seus direitos”, assegurou ele, conclamando a população a denunciar os pedófilos.


 


 


 


 


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