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Padre Massimo fala de seu encontro com o Papa Francisco e revela sonhos da viagem

“Ele fala através de gestos e palavras” diz o sacerdote sobre seu encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, em Roma na audiência de quarta-feira na Praça São Pedro
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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com


“Ele fala através de gestos e palavras” diz o sacerdote sobre seu encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, em Roma na audiência de quarta-feira na Praça São Pedro

“Ele fala através de gestos e palavras” diz o sacerdote sobre seu encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, em Roma na audiência de quarta-feira na Praça São Pedro

Um dia antes da festa de maior tradição cristã – Corpus Christi – o Padre Massimo recebeu a equipe do ac24horas em seu gabinete, na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, no centro de Rio Branco, no Acre. “Recebi telefonema de Roma depois de uma nota que vocês publicaram”, comentou, se referindo à matéria do jornalista Luciano Tavares que transcreveu a nota do facebook escrita pelo próprio sacerdote que pedia aos acreanos para “dobrar os joelhos no chão” diante das últimas notícias na área política. “Mas você veio aqui falar de Corpus Christi?” – continuou questionando.

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Um suco de uva servido, explicações sobre o crucifixo que representa o cordão da jornada mundial da Juventude que acontece no Brasil entre os dias 23 e 28 de julho e finalmente as primeiras informações sobre a sua viagem a Roma e o encontro com o Papa Francisco.


Era a pauta principal proposta. Padre de cooperação missionária italiana, Massimo revelou que a viagem realizada a Roma foi de férias e ao mesmo tempo a trabalho, para a entrega do relatório feito a cada três anos das atividades no Acre relatadas ao Bispo De Lucca. No roteiro, o padre passou por Florença onde visitou amigos e familiares, “para não perder os laços de família”, frisou.


“Nestas ferias aproveito todo dia a oportunidade de andar contemplando este berço encravado entre as montanhas e as margem do rio Serchio, percorrendo os mesmos trilhos onde quando adolescente, comecei a ouvir a voz de Deus dizendo que faltava gente pra trabalhar. E assim deixei o meu lar e sai correndo pra não chorar”, acrescentou.


Antes da visita ao Vaticano, o sacerdote contou que realizou ainda um grande sonho, o de conhecer Portugal, “matriz do Brasil”, chamou. Na república, ele visitou a cidade de Lisboa e o Santuário de Fátima, este último local conhecido pelo acolhimento anual de milhares de peregrinos que vão conhecer de perto a história de aparições de Nossa Senhora de Fátima.


“Finalmente passei uma semana em Roma com o objetivo de me aproximar e ter contato com o Papa Francisco”, conta Massimo.


Ao falar dos momentos em Roma, o sacerdote não escondeu a emoção e o brilho nos olhos. Impressionado com os cem mil fieis que lotam a Praça São Pedro nas audiências de quartas e nos domingos, Massimo revelou que encontrou seguidores de todos os locais do mundo, “delegação de Cuba e até da China estavam lá neste dia”, relatou.


Indagado sobre a emoção de ser cumprimentado pelo Papa, Massimo disse que viu muito carisma e humildade. “Pedi a ele que abençoasse o Brasil e o Acre”, falou.


Durante a semana que ficou no Vaticano, o padre acreano afirma que observou a repercussão na imprensa da palavra do Papa Francisco, “um homem que fala através dos gestos”, opinou. Para Massimo, a Igreja Católica vive um momento de renovação.


“Até na economia a palavra do Papa Francisco voltou a ser citada em Roma. Eles dizem bastante a frase dele que diz que o capital não deve servir aos banqueiros e aquela afirmação que São Paulo não tinha conta bancária”, citou.


Falando da revalorização da figura do Papa, Massimo se lembrou dos aconselhamentos sobre a família e do debate de problemas concretos; “Ele fala como o povo quer”, complementou.


De volta ao Acre para mais três anos de missão, Padre Massimo informou que o Padre Gabriel deve deixar o Estado e voltar para Roma. Evitando falar de política, resumiu os últimos acontecimentos envolvendo agentes públicos afirmando que “todos os estados precisam de oração” [sorriu].


Depois de uma rápida reflexão, ele concluiu a entrevista dizendo: “Meu lugar é aqui servindo a Deus onde a Igreja precisa”.


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