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Professor diz que dirigentes do Sinteac fizeram muita política e se esqueceram de fazer gestão

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Ray Melo, da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


A disputa de 2013, pela presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) promete ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Um grupo de professores está levantando a bandeira do resgate da credibilidade da entidade sindical, que nos últimos anos, trabalha em favor dos partidos que comandam o governo e alguns municípios do estado.

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A eleição deverá acontecer no mês de julho, e o pré-candidato Justino Queiroz, que faz oposição a atual diretoria diz que seu principal objetivo como presidente do Sinteac é recuperar a autoconfiança dos servidores da educação e a credibilidade do sindicato. “Nossos representantes  fizeram muita política e se esqueceram de fazer gestão”, enfatiza.


professorSegundo o professor que é diretor de escola e presidente do Colegiado de Diretores, sua pré-candidatura a presidente do Sinteac, “saiu de dentro do nosso colegiado com o apoio e incentivo de alguns colegas por entendermos que o Sinteac se encontra sem credibilidade dentro do nosso segmento. é preciso inovar em muita coisa na politica sindical do Acre, e ter alternância de nomes faz parte dessa renovação”, diz Justino.


O professor afirma que sua chapa será fechada até o dia 24. “Acabei de chegar de Cruzeiro do Sul, pois pretendemos tirar nosso vice de lá. Já temos 50% da composição formada. Nosso sindicato não é só pautas salariais, ele tem que ter também políticas sociais, voltadas para os aposentados. Precisamos construir um sindicato mais independente”.


Para Justino Queiroz, a alternância no comando do Sinteac será um renascimento do sindicato. “Nosso primeiro objetivo é conquistar a confiança dos nossos servidores e mostrar que temos um sindicato forte e independente. Depois vamos lutar pela efetivação dos contratos temporários dos professores provisórios com mais de 10 anos de carreira”.


O pré-candidato diz que se chegar à presidência do Sinteac, pretende fazer a revitalização da sede social do sindicato “que se encontra obsoleta, uma sede que com uma boa gestão pode se transformar numa fonte de receita em beneficio do próprio sindicato. Queremos também criar um departamento jurídico para dar apoio aos contratos temporários que necessitem de amparo legal”.


Outra bandeira levantada por Justino Queiroz é a renegociação das dívidas dos professores com as financeiras de empréstimos consignados.


“Precisamos sentar com os gerentes dos bancos e negociar esses juros que viraram bola de neve e têm deixado nosso funcionalismo vivendo em apreensão por conta das dívidas”.


O candidato de oposição a atual diretoria afirmou ainda, que pretende acabar com o atrelamento do sindicato ao Governo do Acre.


“Defenderemos os interesses sindicais, sem atrelamento, com uma gestão de responsabilidade voltada para nossa categoria, acreditamos que só assim resgataremos a confiança dos nossos servidores, que hoje veem um sindicato sem nenhuma credibilidade. Pretendo aliar a política social do sindicato com uma política salarial decente”, destaca Justino Queiroz.


Questionado se sua gestão apoiaria uma candidatura majoritária ou proporcional, Justino foi enfático: “nossa bandeira tem que ser a do servidor e não a bandeira política. Temos disposição e força para defendermos os direitos dos nossos servidores. Não vamos usar nosso sindicato como palanque político”, finaliza.


 


 


 


 


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