Gleydison Meireles, da redação do Ac24Horas
Agora é pra valer, servidores do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB) deflagraram greve geral na manhã desta quinta (4), em reivindicação a negociação do Plano de Carreira Cargos e Salários (PCCS) e reposição de perdas salariais dos trabalhadores.
Desde as 8h00 da manhã que os servidores da autarquia e representantes do Sindicato dos Urbanitários estão acampados na entrada da Estação de Captação e Tratamento (ETA 2), localizada na Via Verde, próximo a terceira ponte.
Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizaram um cordão de isolamento para evitar que os manifestantes entrasse na ETA 2.
Edinho Monteiro, representante dos trabalhadores do SAERB e do Sindicato dos Urbanitários afirmou que a intenção da categoria não é prejudicar a população que depende do abastecimento de água na capital, mas forçar o governo a negociar com a categoria.
“Estamos a dois anos buscando uma solução para esse impasse. Primeiro foi a prefeitura e agora o governo estadual que não negocia com a categoria. Não queremos nada de absurdo, queremos é a garantia de nossos direitos”, declarou o sindicalista.
A paralisação foi decidida por unanimidade durante uma assembleia geral dos trabalhadores. De acordo com Edinho Monteiro, no período de 1998 a 2012, as perdas salariais dos trabalhadores ultrapassam os 60%.
A categoria manterá apenas 30% dos serviços funcionando como determina a Lei, com a paralisação por tempo indeterminado do SAERB o abastecimento de água na capital, que já não é dos melhores, operará com apenas 50% e poderá gerar uma crise prejudicando 70% das famílias rio-branquenses.
Edinho Monteiro disse que a categoria só recuará caso o governo apresente uma proposta concreta de negociação com os trabalhadores.
