Salomão Matos
Da redação de ac24horas
salomao.matos@gmail.com
O presidiário Werlen da Costa Siqueira de 26 anos, preso no complexo penitenciário Dr. Francisco de Oliveira Conde em Rio Branco no Acre, desde o dia 28 de Julho de 2012 acusado de tráfico de drogas, segundo denúncias que chegou ao conhecimento do Instituto de Administração Penitenciária do Acre- IAPEN, mantém uma conta pessoal ativa na rede social do Facebook e interage todas as noites de dentro da cela onde cumpre pena, falando com os seus amigos e familiares, que residem no município de Mâncio Lima no interior do estado.
A nossa produção, pesquisou o nome de perfil [Werlen Siqueira] na rede social pelo endereço eletrônico fornecido pelo Iapen, e para surpresa, mesmo não podendo ler todas as suas mensagens por não fazermos parte dos seus 441 contatos, é possível verificar que, no dia 28 de outubro deste ano, ou seja, 3 meses após ele ter sido colocado atrás das grades, por meio de telefone móvel celular, o presidiário interagiu com um de seus contatos na rede social, que pelas mensagem trocada é uma moça que diz ser prima dele.
Em entrevista com o Diretor do Instituto de Administração Penitenciária do Acre- IAPEN, Dr. Dirceu Augusto, disse que havia ficado surpreso com a denúncia, tanto que na tarde desta quinta feira (22), mandou que fosse feito de imediato uma vistoria geral em todas as celas do complexo penitenciário Colônia Penal.
Nas buscas, foi encontrado além do aparelho telefônico moderno com acesso a internet, que estava em poder do detento Werlen, outros três celulares e uma pequena quantidade de maconha foram aprendidos com outros colegas de cela.
Dirceu Augusto aproveitou a reportagem para pedir que a população ajude denunciando esse tipo de crime e outros delitos cometidos por presidiários. Ele salientou, que existe uma ouvidoria especializada para investigar toda e qualquer denúncia e que o Serviço de Inteligência de Segurança Pública irá fazer uma análise minuciosa nos aparelhos celulares apreendidos e realizar ainda uma busca no sistema de internet no perfil dos usuários suspeitos, para descobrir que tipos de conversas e trocas de mensagens, os detentos faziam de dentro da colônia penal.
Dado o flagrante realizado pelos agentes penitenciários esta tarde, constatando que Werlen estava mesmo fazendo uso de internet, o que é proibido, ele será transferido ainda hoje para o presídio de segurança Maximo Antonio Amaro Alves.
