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Revoltados com Denílson Segóvia, dissidentes da Quadrangular fundam nova igreja

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Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com


A crise na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), que foi negada com veemência pelo deputado Denílson Segóvia (PSC), pastor e superintendente da denominação, ficou evidente após a revoada de fiéis. Os religiosos dissidentes estão abrindo novos templos, aderindo a Santuário de Milagres, que é uma dissidência da própria Quadrangular.

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Segundo um dos pastores que abandonou as fileiras da Quadrangular, o acirramento dos ânimos entre os seguidores se deve a postura de Denílson Segóvia, que estaria agindo como se a igreja fosse uma extensão de seu gabinete, como deputado estadual. A contenda que estaria sendo mantida em sigilo tornou-se pública, nos templos inaugurados pelos dissidentes.


Os fiéis condenam a intervenção político/partidária, nas decisões da igreja, que de acordo com eles, estaria sendo usada para alcançar objetivos do grupo que controla a Quadrangular. “A perseguição aos pastores se intensificou e surgiram denúncias de venda de vagas para pastor. Estes são apenas alguns dos problemas”, diz uma ex-obreira da IEQ.


As acusações contra Denílson Segóvia ganharam corpo, após o desligamento de alguns pastores respeitados nas comunidades da Quadrangular. As exonerações por suposta motivação política gerou um clima de intranquilidade entre os fiéis que não aceitaram a destituição de dirigentes, como o pastor Lacerda, um dos que deixou a igreja.


Durante o último fim de semana, a questão foi lembrada, nas pregações e rodas de conversa na inauguração de uma das sedes da Igreja do Santuário de Milagres, na Rua Antônio da Rocha Viana, refúgio dos religiosos que querem a separação da religião tradicional, da política partidária. O pastor deputado Denílson Segóvia foi tratado de “aquele do outro lado”.


Se o deputado depender das orações de seus antigos seguidores para escapar do processo de cassação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele já pode ligar o sinal de alerta. Os religiosos não veem com bons olhos o grupo político do presidente da Quadrangular. Além de perder uma parte considerável de seu rebanho, Segóvia assistiu a revoada de seus votos.


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