Os advogados dos vereadores Gilvan Freitas (PMDB) e Francisco Ribeiro (PSD) ambos de Cruzeiro do Sul, aguardam para a próxima semana, o julgamento de um habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, que pode tirar os parlamentares da unidade penitenciária Manoel Néri da Silva, onde estão presos há 1 mês e 4 dias.
Os vereadores foram presos pela Polícia Federal acusados de se apropriar de dinheiro público que deveria ser utilizado para o pagamento de assessores, incorrendo segundo a polícia, nos crimes de concussão, corrupção passiva e peculato.
A opinião pública previa um tempo mínimo de prisão para os vereadores, mas já no dia seguinte, um juiz da Comarca de Cruzeiro do Sul converteu a prisão em flagrante para preventiva. Quinze dias depois o Tribunal de Justiça do Acre negou o pedido de habeas corpus da defesa dos parlamentares. Agora se o STJ negar o habeas corpus, assim como já negou uma medida liminar, os advogados terão que recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) que é a instância máxima da justiça brasileira.
Inicialmente, Gilvan e Ribeiro ocupavam sozinhos a farmácia do presídio, já que a unidade não tinha cela especial. No dia 23 de abril, eles ganharam a companhia do prefeito Neuzari Pinheiro de Porto Walter e de seu filho Demerval Sebastião Pinheiro Lima que tem curso superior. Pai e o filho também foram presos pela Polícia Federal.
No dia 5 de maio, os quatro presos especiais deixaram a farmácia e foram transferidos para uma cela do novo pavilhão que foi inaugurado no presídio, inclusive com grades e toda estrutura reforçada. A cela é igual a dos demais detentos, a única diferença é que apenas os políticos e o filho do prefeito dividem o mesmo aposento.
Genival Moura, do Site Juruá Online
