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PF vai pedir prisão preventiva do prefeito Neuzari Pinheiro

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O delegado da Polícia Federal Milton Rodrigues Neves, que conduziu a Operação Humaitá que resultou na prisão do prefeito de Porto Walter, Neuzari Pinheiro (PT) e de outras quatro pessoas, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (23), em Cruzeiro do Sul. Segundo ele, será feito o pedido de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva.


No último domingo, Neuzari Pinheiro, dois filhos, um irmão e o secretário de obras, foram presos em flagrante. Agentes da PF estiveram no final de março em Porto Walter para investigar denúncias contra o prefeito. A Polícia Federal encontrou 100 imóveis que estavam no nome de familiares do gestor.

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Segundo o delegado Milton Rodrigues Neves, após a prisão do prefeito de Marechal Thaumaturgo, Randson Almeida, no mês de março, várias denúncias de corrupção passaram a chegar ao conhecimento da Polícia Federal. Um prédio de três andares foi construído com máquinas e funcionários pagos pela prefeitura, e depois vendido para um empresário de Cruzeiro do Sul. Antes da venda, o imóvel estava no nome de uma empresa que pertence Arenilton Correia Pinheiro, irmão do prefeito e do filho David Pinheiro Lima.


Durante o levantamento patrimonial foi constatado que mais de 100 títulos de concessão de domínio público tinham sido concedidos pela Prefeitura à empresa. A área onde estão localizados os terrenos faz parte da Gleba Humaitá, que foi doada pelo governo federal para a prefeitura fazer a regularização fundiária. Dos 150 lotes disponíveis, 124 estavam no nome da empresa da família de Neuzari.


“A lei que regulamenta essas questões fundiárias na Amazônia diz que cada pessoa só poderia receber um título, o restante o município poderia até vender, mas para isso, teria que ter licitação e autorização legislativa. E no caso, a Prefeitura simplesmente emitia os títulos. É uma área muito grande, isso deixa a gente triste de ver mais uma vez os gestores públicos se utilizando da máquina para se apropriar de bens públicos, enquanto a comunidade está precisando de escola e saúde”, comenta o delegado.


Neusari Pinheiro, os dois filhos David Pinheiro Lima, Demerval Sebastião Pinheiro Lima, e o irmão Arenilton Correia Pinheiro estão no presídio de Cruzeiro do Sul. Além de peculato eles respondem por formação de quadrilha e ocultação de bens de origem ilícita, além de falsidade ideológica. O secretário de obras Demóstenes Messias Sales também foi preso em flagrante, mas deixou a delegacia após pagar fiança.


Da redação com informações de Juruá Online


 


 


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