O chefe do Gabinete Militar da Prefeitura de Rio Branco, coronel Ezequiel Bino, saiu de uma conversa com o prefeito Tião Bocalom, no gabinete do chefe do executivo municipal, direto para a sede da Superintendência da Polícia Federal do Acre, às 8h50 desta quarta-feira (16), para compartilhar informações que levem ao esclarecimento de um plano de uma organização criminosa que tinha como finalidade a morte de Bocalom.
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Na saída do gabinete de Bocalom, Coronel Bino disse que a ida até a Polícia Federal deve dar a ideia da gravidade da ameaça. “Estou indo na PF pela gravidade da ameaça, eles têm mecanismos eficientes de investigação e acredito que podem ajudar a esclarecer estes fatos”, disse.
Bino ressalta que ainda não há uma confirmação de que o plano para matar Tião Bocalom na noite de ontem (15) é real, mas foi interceptada por setores de inteligência da Polícia Civil e até que tudo se esclareça, o prefeito segue com reforço na segurança – que já é o triplo do habitual.
“Se a ameaça não for verdadeira também é grave, do mesmo jeito, porque alguém, com algum objetivo que nós desconhecemos, criou uma situação que mobilizou todo o sistema de segurança. Todos estão atuando para chegar à fonte dessa informação para que o prefeito possa retomar sua rotina”, afirmou.
Segurança reforçada no prédio da prefeitura e Bocalom isolado
A reportagem do ac24horas percorreu o caminho até a sala do prefeito. São pelo menos três pontos com seguranças armados. A reportagem tentou conversar com o prefeito Tião Bocalom, que estava sozinho em seu gabinete assinando papéis, aparentemente abatido, como olhos vermelhos e marejados. Ele disse: “Não vou dar entrevista a ninguém hoje, filho, essas coisas quanto mais a gente fala pior fica”, afirmou. Ele pediu licença e sua sala foi fechada.