Os secretários estaduais Luiz Tchê, da Agricultura e Amarísio Freitas, da Fazenda, foram recebidos na manhã desta segunda-feira (28), no gabinete da presidente da ALEAC, para uma reunião convocada pelo presidente da Casa, Nicolau Júnior (PP), tendo a “pauta do boi”, como assunto principal.
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A conversa também teve a participação de representantes do Instituto de Defesa Agropecuária, do procurador jurídico da ALEAC, Marcos Mota e do deputado Eduardo Ribeiro, vice líder do governo, que questionou quais medidas estão sendo adotadas para destravar o preço do boi no mercado local.

Foto: Ismael Medeiros
A “pauta do boi”, é o termo usado para definir o valor mínimo que o estado aceita para tributação no caso de venda de bezerros para fora do estado. hoje o valor de mercado é R$ 1.350,00 por cabeça. Os frigoríficos pressionam pela elevação dessa margem, alegando prejuízos.
Segundo Amarísio Freitas, o governo já ouviu produtores e representantes dos frigoríficos, e vai realizar um estudo para alcançar um valor que possa atender ambos os lados. Nicolau Júnior defendeu a cautela na definição do novo limite e ratificou o esforço concentrado do governo e ALEAC, para alcançar um teto consensual.

Foto: Ismael Medeiros
“Não se pode prejudicar nem a indústria, nem os produtores. Pedimos para que se chegue em um consenso que possa atender ambos os lados. A ALEAC vai continuar atuando como mediadora, fazendo esse papel institucional. A intenção é não prejudicar ninguém”, garantiu.
A Sefaz anunciou ao final do encontro que será feito um estudo econômico/financeiro para avaliar qual medida o estado vai adotar.

Foto: Ismael Medeiros