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Boa Conversa após operação da PF: “Marcus não tinha um ‘pau para dar num gato”

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O principal assunto do programa Boa Conversa desta sexta-feira, 29, apresentado nas redes sociais do Boa Conversa após operação da PF: “Marcus Alexandre não tinha um ‘pau para dar num gato”
foi a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão em uma investigação por suposta compra de votos que teve como alvos o candidato a prefeito de Rio Branco pelo MDB, Marcus Alexandre, e o vereador eleito, Neném Almeida, do mesmo partido. Os dois tiveram seus celulares apreendidos como parte da investigação.


Os jornalistas Luís Carlos Moreira Jorge, Astério Moreira e Marcos Venicios debateram a repercussão da operação.


Luís Carlos classificou a operação como piada, já que, em sua opinião, Alexandre teve uma campanha sem recursos. “É papel da Polícia Federal atuar em qualquer investigação que é provocada, mas isso é uma grande piada. Marcus Alexandre não tinha um “pau para dar em um gato”, quem tinha dinheiro era o outro lado. Aliás, foi o próprio Marcus Alexandre que pediu essa investigação”, disse.

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O colunista do Blog do Crica concordou com nota pública assinada pelo presidente estadual do MDB, Vagner Sales, que classificou a operação como uma verdadeira zombaria.


Astério Moreira lembro que as eleições deste ano foram marcadas pelo uso da máquina e da compra de votos. “O que corre à boca miúda, como costumamos dizer, é que todo mundo compra voto, o que não pode é ser flagrado. A questão que tudo isso é uma grande hipocrisia, a gente sabe que o uso da máquina pública é proibido, mas todo mundo faz e enquanto tiver reeleição, isso vai se repetir. É uma operação estranha, parece fora de tom”, afirmou.


Os colunistas lembraram ainda que no caso de Neném Almeida, que venceu as eleições e ainda não foi empossado, pode acontecer alguma surpresa, em caso da descoberta de provas.


O adeus a Flaviano Melo, ex-governador do Acre, que completa uma semana neste sábado, também foi comentada pelos jornalistas que exaltaram a postura estadista do governador Gladson Cameli e a presença de Jorge Viana ao velório.


Luís Carlos elogiou o anúncio do governo acreano de que será encaminhado um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa para batizar a Fundação Hospitalar como nome do político falecido. “É uma justa homenagem, foi Flaviano quem construiu a Fundação e eu lembro que se dizia que seria um elefante branco, que era uma estrutura muito grande para o Acre”.


A ausência do prefeito Tião Bocalom, foi criticada. “Lamentável, faltou grandeza política ao prefeito”, disse Astério Moreira.


A briga recente nas redes sociais que envolve a deputada federal Antônia Lúcia (Republicanos) e o seu marido, Silas Câmara, também deputado federal, só que pelo Estado do Amazonas, também foi analisada.


A parlamentar acusou o esposo de ter trocado a família por mulher e cachaça. Mais do que uma briga de casal, o assunto expõe dois parlamentares federais e representantes do setor evangélico. Lúcia é conhecida no Acre por ser missionária e Silas, além de pastor, é presidente da Frente Evangélica na Câmara dos Deputados. “Expõe esse discurso falso da defesa da família, Silas é pastor. O que vai dar ninguém sabe, mas o que é certo é que Antônia Lúcia já provou que, pode até não se gostar dela, mas é corajosa e não tem do embate”, disse Luís Carlos.


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