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Flaviano demonstrou empenho de corpo e alma em sua última campanha política

Foto: Rede Social
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O ex-governador do Acre e ex-deputado federal Flaviano Melo, que morreu nesta quarta-feira (20) aos 75 anos em São Paulo após complicações de pneumonia, teve sua última atuação política nas eleições de 2024. Enquanto presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro, ele apoiou a candidatura de Marcus Alexandre a prefeito de Rio Branco, e embora a composição tenha saído derrotada das urnas, Flaviano teve participação de corpo e alma.


Desde que recebeu Marcus no MDB, Flaviano Melo foi o “padrinho político” que mais participou da campanha na capital. Apesar das limitações físicas impostas pela sequela de um acidente vascular cerebral (AVC), ele andava com o auxílio de bengala, cansava aos muitos minutos a pé, mas não abriu mão do contato com o povo, participando inclusive dos preparativos para a convenção que oficializou a chapa, no Ginásio do Sesc Bosque, no dia 26 de julho.


Da esquerda para a direita, o ex-deputado Chagas Romão, Flaviano Melo e Marcus Alexandre I A Tribuna do Acre/reprodução

Os gestos de companheirismo de Flaviano com Marcus Alexandre foram perceptíveis a ponto de, no segundo programa eleitoral da campanha do candidato a prefeito na TV e no rádio, a pauta foi a importância do nome de Flaviano e suas contribuições para o Acre.

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Com o avançar do período eleitoral e já desgastado politicamente, o político chegou a cogitar fazer uso de uma espécie de papa-móvel, para seguir acompanhando Marcus Alexandre em suas caminhadas pelas ruas de Rio Branco, mas não precisou.


Luís Carlos Moreira Jorge, o Crica, foi secretário de comunicação no governo de Flaviano Melo e ressaltou que politicamente a trajetória do ex-chefe do executivo foi perfeita. Com vitórias e derrotas, claro, mas com uma participação ativa e construtiva para a sociedade até o fim de sua vida.


“Flaviano era técnico, analisava números. Você não vai encontrar relatos dele atacando a moral de alguém. Para Flaviano só existiam dois amores; a família e o MDB, aquele partido era a sua cachaça. Muitos políticos são esquecidos depois do mandato, mas Flaviano permaneceu protagonista até o fim de sua vida e pela sua contribuição política, jamais será esquecido”, afirmou.


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