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Mãe de trabalhador assassinado por policial na ExpoAcre acredita em pena superior a 50 anos

Foto: reprodução/internet
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O policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva, que assassinou a tiros Wesley Santos da Silva, de 20 anos, no Parque de Exposições Wildy Viana no último dia da ExpoAcre em 2023, vai enfrentar a primeira audiência na quinta-feira da próxima semana, 4 de abril. Ele será julgado por júri popular.


De acordo com Iza Souza, mãe de Wesley Santos, o assassino de seu filho, que aguarda o julgamento preso no Batalhão de Operações Especiais, deixou um luto insuperável na família. “Minha vida cruzou com esse policial, que destruiu minha vida. Desde a morte do meu filho, eu não vivo, sobrevivo. Só uma mãe que perdeu um filho sabe da saudade que tem de ver o filho chegando em casa, de preparar uma refeição, de ouvir um ‘eu te amo’ num áudio de WhatsApp. Tudo isso é revoltante, não me acostumo e nunca vou me acostumar. Às vezes eu estou fazendo alguma coisa e lembro de fazer alguma coisa pra ele, mas depois lembro que ele não está aqui conosco. Me vem uma tristeza insuperável”, disse.

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Do julgamento, Iza disse esperar uma condenação à altura do desastre causado pelo policial Raimundo Nonato. “Espero que ele seja condenado a no mínimo 50 anos, mas infelizmente ele não deve ficar esse tempo todo”, afirmou. Mesmo com confiança na condenação, a pena decretada não vai tirar da mãe a dor de ter perdido o filho, mas pode dar um exemplo de Justiça para outros casos semelhantes. “Nós vamos carregar essa dor, quem paga por tudo mesmo sou eu que não vou ver meu filho. Eu, por exemplo, não desejo que o filho do Raimundo Nonato no futuro possa encontrar um homem igual ao pai. Acredito que essa é uma oportunidade da Justiça dar o exemplo de pena para casos como esse, que vitimou meu filho”, concluiu.


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