“Rede social. Tem que ter, tem que estar presente e usar todas as ferramentas”. A afirmação é da publicitária Nilda Bernardo ao marqueteiro David Sento-Sé no Pôdicast, canal do YouTube hospedado pelo ac24horas.
Segundo a especialista em comunicação, quem não está nas redes sociais é como uma pessoa sem certidão de nascimento: não tem identidade. “Quem não está nas redes sociais fica para trás, está morto”, acrescenta.
Nilda diz que o marketing digital tem um poder grande. E ela exemplifica: antigamente, as pessoas consideravam que o coração de uma empresa era o [departamento] financeiro, mas hoje a rede social é tão ou mais importante que o financeiro, pois é quem [na atualidade] atrai o cliente.
Respondendo sobre qual é o momento em que a rede social leva o cliente à compra, a publicitária ensina que a página que vende um produto precisa estar estruturada. “Ela precisa ter uma bio [cabeçalho] muito bem construída com todas as informações. O que eu vendo, o que eu ofereço, no que eu ajudo”, diz.
Sobre as três principais redes, ouvindo de Sento-Sé a impressão de que o antigo Twitter, hoje X, é coisa de intelectual, que o Instagram é coisa de menininhas e blogueiras, e que o Facebook é terra de ninguém, “onde o pau canta, filho chora e mãe não ouve”, Nilda afirma que o empresário tem que estar pelo menos em duas delas.
“O X é mais para as pessoas colocarem as suas opiniões e mensagens mais imediatistas. Como os textos são bem curtinhos lá, logo viraliza. É como se lá fosse a primeira plataforma que difundisse uma notícia. Só que as outras plataformas têm a possibilidade de se colocar mais conteúdos”, ressalta.
Sobre a polêmica recente envolvendo blogueiras acreanas que foram enquadradas pela Operação Jackpot, pela divulgação de jogos de azar e rifas ilegais, Nilda afirma que, se for verdade o que saiu nos noticiários, elas “pisaram feio na bola.”
“Tem todo um critério, tem que buscar registro na Receita Federal, tem que cumprir uma série de requisitos para prestação de contas também. Tem que ser uma coisa transparente para as pessoas não serem lesadas. Precisa de advogado, contrato, edital: tem que ter uma regra”, destacou a publicitária.
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