Menu

Pesquisar
Close this search box.

Líder indígena diz que ele mesmo levará peixes mortos para análise por falta do poder público no Acre

Receba notícias do Acre gratuitamente no WhatsApp do ac24horas.​

O líder indígena do povo Ashaninka, Benki Piyãko, se manifestou nesta terça-feira, 3, por meio de um vídeo, sobre a mortandade dos peixes no Rio Amônia, que começou a ser registrada na última sexta-feira, 29.


Passados 4 dias, Benki disse que ele mesmo vai levar peixes mortos para o município de Marechal Thaumaturgo, para que seja feita uma análise. Ele reclama que o poder público não se mobiliza para descobrir as causas do fenômeno, que afeta o Rio Amônia.

Anúncios


“Pode ser as cinzas das queimadas e o aquecimento da água, que fica sem oxigênio ou até mesmo uma intoxicação. Essa análise tem que ser feita imediatamente, mas eu não tô vendo secretário aqui, não tô vendo a saúde aqui. Eu vou levar os peixes até Marechal. A população da cidade consome essa água”, enfatiza Benki.


Desde a sexta-feira, a secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), bem como a prefeitura de Marechal Thaumaturgo, foram avisadas sobre a situação do Rio Amônia.


Nesta terça-feira, 3, por volta do meio-dia, uma equipe de técnicos da Sema e IMAC, chegou à Marechal Thaumaturgo de avião. Junto com o pessoal da prefeitura de Marechal Thaumaturgo, de barco, vão até o Rio Amônia.


A assessoria de Comunicação da Sema não especificou o trabalho que será realizado, nem o tempo em que será feito.


O Rio Amônia deságua no Rio Juruá na frente da sede do município de Marechal Thaumaturgo. Para chegar ao município, agora com o Rio Juruá em baixo volume de água, são até 5 dias de batelão, 12 horas de voadeira e 45 minutos de avião a partir de Cruzeiro do Sul. Foi de avião que a equipe do governo do Estado chegou à Marechal Thaumaturgo hoje (3).


VEJA O VÍDEO:

INSCREVER-SE

Quero receber por e-mail as últimas notícias mais importantes do ac24horas.com.

* Campo requerido