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A acirrada disputa para ver quem vai para o céu

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
A eleição municipal do próximo ano tem reflexo nas eleições para o Senado em 2026. O prefeito Tião Bocalom já declarou que suas duas metas serão a reeleição e o Senado. O governador Gladson Cameli é nome certo para essa refrega eleitoral. O senador Sérgio Petecão (PSD) é outro que não esconde que disputará a reeleição. O senador Márcio Bittar (UB) tem todo direito de tentar a reeleição. Poderemos ter ainda nessa carrada de candidaturas a da ex-deputada federal Mara Rocha (deve sair do MDB). Teremos em tese duas vagas em disputa. Se nada acontecer judicialmente com a Operação Ptolomeu que gere uma inelegibilidade, o Gladson Cameli entra como favorito a uma das duas vagas, porque terá a máquina estatal, prefeitos, deputados, e muito dinheiro na sua campanha, que será milionária, com foram todas até aqui. Isso deixará a disputa da segunda vaga acirrada. Há um dado que é por demais importante é que estará ligado à campanha, que é, como ficarão as alianças nas chapas para governador, que sempre marcham atreladas com as candidaturas ao Senado. Os nomes são os acima citados, o cenário da disputa só se saberá em 2026. Até lá muita coisa pode acontecer e embaralhar o quadro. No Acre, como dizia o saudoso senador Jorge Kalume, não se pode fazer pesquisas, projeções, com mais de 24 horas. Vencer uma eleição para o Senado é ganhar uma passagem para entrar no céu. A saber quem entrará no paraíso da política brasileira.
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SÓ SE FOR POR BIRRA


Quem define o tamanho de um governo é quem governa. É assim nos estados, municípios e no governo federal. Por isso, a votação contra o projeto que criou o novo cronograma do governo Lula, por parte dos deputados federais Gérlen Diniz (PP) e Roberto Duarte (REPUBLICANOS), não tem sustentação em nenhuma tese. Ao não ser a de birra política contra o governo Lula.
TORCENDO PELA SAÍDA
Perguntei ontem a uma importante figura do MDB sobre o espaço da ex-deputada federal Mara Rocha no partido, para as próximas eleições majoritárias, e a resposta foi pragmática: “Nem ela se afinou com o MDB e nem o MDB se afinou com ela. O melhor para o MDB e para ela é que deixe o partido”. Recado mais claro é impossível.
NENHUMA SUMIDADE
A pressão dos vereadores da bancada de apoio à prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem; para o candidato a prefeito sair do grupo, se justificaria se entre os vereadores tivesse alguma sumidade eleitoral, com ampla aceitação popular. Mas pelo que andei me informando não há, entre eles, nenhum nome com esses atributos.
O QUE FALTAVA
O Lula ganhou essa última batalha na Câmara Federal com a aprovação do último projeto votado, porque entrou de cabeça na articulação política. Em qualquer conversa, o político quer falar com o dono dos porcos e não com os porcos, como se diz no jargão popular. Porque quem tem a chave do cofre é quem governa. O resto é orelha seca.
MERO JOGO DE CENA
Esse protesto do Gladson Cameli contra o alto preço das passagens para o Acre até se justifica, mas, na prática, foi um mero jogo de cena para a plateia, porque não resolverá nada. Ele não tem força para mudar nada.
O DEMOLIDOR
Estão diminuindo os chamamentos do ministro da Justiça, Flávio Dino, para debates com a oposição. É que, ele demoliu, desmontou verbalmente os que ousaram lhe fazer ataques.
CONVERSA POLÍTICA
Ontem, o presidente do PT, Daniel Zen, teve uma conversa com a executiva regional do MDB, sobre a formação de uma frente ampla de partidos em torno de um candidato único para a disputa da prefeitura da capital. Zen sabe de antemão que o PT não terá força de indicar nem o vice, numa composição política numa coligação partidária de partidos da esquerda e do centro.
INGENUIDADE POLÍTICA
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) já está malhado na política para ficar imaginando que a base de apoio ao governo pode rachar mais na frente. Quem é o deputado com dezenas de cargos de confiança, que vai jogar os afilhados pela janela?
VARRENDO O PASSADO
A vice-governadora Mailza não quer mais ter no sobrenome o “Gomes”, do ex-marido James Gomes. Quer ser chamada agora de Mailza Assis. Recomendações neste sentido são feitas pela sua assessoria. No que não está errada. O que passou é passado.
CORDA NO PESCOÇO
Processo pronto. Falta apenas o ministro Alexandre de Moraes marcar o julgamento no TSE, que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível. A acusação principal foi sua campanha aberta contra a legalidade das urnas eletrônicas e a seriedade do processo eleitoral. Quem tanto caça, um dia encontra. Se condenado, vira ficha suja e não poderá disputar a eleição em 2026.
PENSANDO MAIS ALTO?
O Marcus Alexandre está pensando mais alto, além da PMRB? Tem feito visitas a municípios para conversas com lideranças regionais. Antes de dar um passo na direção de 2026, tem de focar em ganhar a eleição para prefeitura de Rio Branco.
PAUTA QUE NÃO EVOLUIU
“Governo do agronegócio”. Ficou só no slogan da campanha do governador Gladson Cameli. Os maiores produtores de soja e milho do Acre, são os mesmos produtores que já faziam o cultivo desde os governos do PT à custa dos seus esforços.
IDADE DA PEDRA E MENINOS
Em termos de agronegócio e agricultura familiar perto de Rondônia, o Acre vive na Idade da Pedra da tecnologia. No Acre, a maior produção continua sendo a de meninos e meninas e do número de empregos no governo. Não é um mal só do atual governo, mas de todos que passaram nos últimos 20 anos.
NÃO FOI RESOLVIDO
Não foi resolvido até hoje a situação do alto desemprego formal no estado. Sem um forte parque industrial, vamos continuar com a grande legião de desempregados. A Construção Civil, que gera emprego e renda de forma mais imediata, se encontra quase desativada no atual governo.
ACABA COM A IMAGEM
O que acaba com a imagem de qualquer governo é quando este governo acerta compromissos e não cumpre. Acaba virando uma bola de neve do descrédito. Na política é assim que a coisa funciona. Pouca coisa do que o Gladson acerta é cumprido.
A acirrada disputa ver quem vai para o céu
Assistindo ontem uma homenagem à EMBRAPA, por iniciativa do deputado Pedro Longo (PDT), me veio à lembrança que a entidade e suas práticas científicas que muito poderiam ajudar a agricultura acreana, nunca foi levada a sério numa parceria, pelos que governaram e governam o Acre. Estão ainda no tempo da enxada.
JULGAMENTO PREMATURO
É um julgamento prematuro a afirmação de que o secretário Alysson Bestene (PP) não tem chance de ganhar a eleição para a prefeitura de Rio Branco, no próximo ano. Estamos longe da eleição, não se sabe nem como ficará o cenário de alianças, para se afirmar que este ou aquele nome é favorito para ser próximo prefeito. O portão do estádio do jogo nem foi aberto e os times não entraram em campo.
ESCOLHA MERITÓRIA
Foi uma escolha meritória a do Procurador Danilo Lovisaro para coordenador do Grupo Nacional dos Coordenadores de Centro de Apoio Operação Criminal. Lovisaro tem uma larga folha de serviços ao MP.
ESTÁ CIENTE
O ex-senador Jorge Viana está ciente e vai assimilar sem problema a saída do Marcus Alexandre do PT. Não teria nem como contrapor depois que lhe tirou um mandato de deputado estadual praticamente certo para ser o vice numa aventura.
RISCO NA ÁGUA
“Na política, a palavra não pode ser um risco na água”. Máxima da política mineira que não perdeu a validade.
FRASE MARCANTE
“O Senhor é meu Pastor, e nada me faltará”. Salmo 23.

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