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PF prende acreano no RN por participar de quadrilha que movimentou R$ 200 milhões

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Foto Sergio Vale/ac24horas


Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira, 10, na sede da Polícia Federal, o delegado da PF, André Santos Barboza, declarou que durante a Operação Hard Rock, os agentes prenderam um acreano, de identidade não revelada, no estado do Rio Grande do Norte, que integrava uma organização criminosa que movimentou mais de R$ 200 milhões oriundos de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Além do acreano, outros três acabaram presos durante a ação integrada das forças de segurança.

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Santos elogiou a operação conjunta das forças de segurança e disse que o acreano já havia sido preso no Acre em 2014, durante operação da Polícia Civil, contudo, acabou fugindo para o nordeste do país. “A operação demonstra força. Um dos líderes foi preso no Acre em 2014 e ele se evadiu no palácio da justiça e cresceu no crime e movimentava milhões no tráfico de drogas, incluindo na fronteira entre Bolívia e Paraguai”, comentou.


O delegado de investigação e combate ao crime organizado da PF, Fares Feghali, contou que quase 100 policiais estão nas ruas para a descapitalização das organizações criminosas. “Só foi possível devido ao conjunto de forças para combater o crime organizado. Para a sociedade o resultado foi satisfatório”, ressaltou.


O delegado da Polícia Civil, Pedro Buzolin, ressaltou que em 2021, através dos elementos colhidos, descobriu-se que o grupo havia movimentado milhões de reais. “O investigado é radicado em Rio Branco e está residindo no nordeste e estava em crescimento no crime”, destacou.


A Operação ainda cumpriu 26 (vinte e seis) mandados judiciais contra Organização Criminosa voltada para a lavagem de capitais decorrente do tráfico de drogas, sendo 4 (quatro) de prisão preventiva e 17 (dezessete) de busca e apreensão, bem como, mandados judiciais de sequestro de imóveis, veículos automotores, avião, bloqueio de valores em contas de 20 investigados e indisponibilidade de investimentos em ações, títulos do tesouro nacional e cédulas de crédito imobiliário.


De acordo com a PF, apesar do grupo ter movimentado centenas de milhões, foi realizado o bloqueio de mais de 40 milhões de reais, para reprimir crimes de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco.


Início das investigações


O trabalho policial teve início em 2021, e revelou um complexo esquema de lavagem de dinheiro oriundo do comércio de entorpecentes, movimentando centenas de milhões de reais. A operação foi deflagrada em 13(treze) cidades de 08(oito) estados. O nome da operação faz referência ao apelido do principal investigado.


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