Na manhã desta sexta-feira, 13, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) e autoridades peruanas, começaram a fazer o translado com 35 brasileiros do Acre, Rondônia e Amazonas, que estavam em um hotel na cidade de Puerto Maldonado, no Peru – em meio aos ataques violentos que ocorrem no país.
A comitiva já está a caminho da fronteira do Brasil com o Peru sendo escoltados pela polícia brasileira e peruana. O grupo já passou por dois bloqueios.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, um brasileiro mostrou os veículos em direção ao Brasil e disse que as autoridades do país seguem realizando uma vasta averiguação nos documentos, além de verificar se não há peruanos escondidos nos carros.
As informações repassadas pelo Gabinete Gestão Integrada de Fronteiras (GGF), da Sejusp, que conta com o apoio da equipe de policiais do major Oscar Daniel Souza Ramirez, comandante do Policiamento de Rodovias da Polícia Nacional do Peru.
De acordo com Ramirez, o bloqueio mais intenso, no povoado de Mavilla, foi debelado na noite desta quinta-feira, e em outros três pontos, o clima é de normalidade.
Além da escolta da polícia peruana, em cada ponto de obstrução há policiais garantindo reforço para que não haja agressões ao comboio que levará os turistas até Assis Brasil, na fronteira com a cidade peruana de Iñapary.
No país sul-americano, existem cinco bloqueios montados em pontos estratégicos das estradas peruanas, entre eles estão: Distrito de Iberia – Departamento de Madre de Dios, localizada na província de Tahuamanu, cidade de Alerta, localizada a 696 km da capital da região – Pucallpa, em Puerto Alegría, uma pequena comunidade peruana, e em Puerto Maldonado, capital do departamento Madre de Dios, da província de Tambopata.
Por conta da prisão do ex-presidente Pedro Castillo, por tentativa de golpe de Estado, uma rebelião já causou a morte de mais de 40 pessoas em várias cidades do país.
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