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Moraes: “Terroristas querem que prisão seja colônia de férias”

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, nesta terça-feira (10/1), que os terroristas detidos após os ataques aos Três Poderes querem que a prisão seja uma “colônia de férias”.


A declaração foi dada durante a posse do novo diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues. Em seu discurso, Moraes criticou as reclamações dos terroristas detidos na Academia Nacional da PF, em Brasília.

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“Não achem esses terroristas que, até domingo faziam baderna e crimes, e agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições vão fraquejar”, afirmou Moraes.


No total, 1,5 mil pessoas foram detidas até a tarde dessa segunda-feira (9/1). A maioria estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Os presos chegaram à Academia da PF em comboio com 50 ônibus do transporte público do DF, disponibilizados para prestar o apoio à operação.


Moraes afirmou que o terrorismo e os atos antidemocráticos e golpistas têm de ser “firmemente combatidos”. O ministro citou o rastro de destruição deixado na sede dos Três Poderes, mas disse que “as instituições não são feitas só de mármore, cadeiras e mesas”.


“[As instituições] são feitas de pessoas, de coragem, de cumprimento da lei. […] Tenho absoluta certeza, dentro da legalidade, que as instituições irão punir todos os responsáveis, todos aqueles que praticaram os atos, que planejaram os atos, que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão, porque a democracia irá prevalecer”, concluiu.


Interferências na PF


Durante a posse, o novo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que interferências na corporação “não serão permitidas”.


“Nossa atuação será sempre pautada pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do estado democrático de direito. Esses serão o norte inafatável na gestão da investigações policiais, que serão coordenadas com base no trinome da qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade, com absoluto rigor em relação a desvios e funcionalismos”, afirmou Andrei.


Andrei Rodrigues é policial federal desde 2002. Ele atuou como chefe da equipe de segurança do então candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva, na campanha de 2022, e da então candidata Dilma Rousseff, em 2010.


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