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Procedimento contra centro de autismo em Tarauacá investiga irregularidades

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) abriu em junho deste ano um procedimento administrativo em relação ao serviço oferecido pelo Centro Especializado no Tratamento Autismo (Centrin), em Tarauacá.


A denúncia foi feita a partir de uma queixa de uma mãe que não conseguiu atendimento para um filho. “A reclamante informou que solicitou atendimento junto ao Centrin para seu filho de 06 anos de idade (diagnosticado com TEA), logo que a referida unidade de atendimento inaugurou (setembro de 2020), porém, até março de 2022 não conseguiu vaga para o filho ser atendido no local, tendo-se em vista a quantidade de crianças que estavam aguardando atendimento, ocasionando uma extensa lista de espera, considerando a quantidade insuficiente de profissionais contratados”, relata o procedimento administrativo.

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O promotor de justiça de Tarauacá, Júlio César de Medeiros Silva, disse ainda que o serviço do Centrin para a prefeitura de Tarauacá vem desde 04 de setembro de 2020, com o contrato mensal de contratação de clínica especializada para implantação e prestação de serviços exclusivos à saúde de reabilitação intelectual, isto é, para crianças com transtorno do espectro autista (TEA), no valor de R$ 122.702,67 (cento e vinte e dois mil, setecentos e dois reais e sessenta e sete centavos),


O representante do Ministério Público do Acre afirma ainda que durante visita ao Centrin foi constatado que em junho deste ano, haviam 45 (quarenta e cinco) crianças de 0 – 12 anos incompletos atendidas no local e uma lista de espera de 37 crianças. De acordo com o MP, apenas cinco profissionais estavam contratados pelo Centrin, o que seria insuficiente para atender toda a demanda.


O ac24horas entrou em contato com a coordenação do Centrin que respondeu por meio de nota, onde explica que as indagações do MPAC foram respondidas. “O serviço prestado pelo CENTRIN é de extrema importância e altamente relevante para sociedade, ajudando várias famílias que não sabem lidar com o TEA, que é um tema ainda pouco difundido, e lutamos arduamente para mudar essa realidade, e hoje diversos gestores tem tido essa sensibilidade. O MPAC é um exemplo de compromisso com a população, e solicitou mais informações sobre o fato e tudo foi devidamente explicado, nada tendo de irregular com a contratação. Há tempos o problema da lista de espera foi resolvido e hoje o atendimento continua sendo prestado com a excelência que a população merece”, afirmou o médico Mazinho Maciel, diretor-técnico do Centrin.


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