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Aleac tem agradecimentos de reeleitos e lamentação de Bestene

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A primeira sessão da Assembleia Legislativa do Acre pós-eleição nesta terça-feira, 4, foi marcada por agradecimentos dos deputados reeleitos e a lamentação isolada do parlamentar José Bestene (Progressistas), o único dos derrotados nas urnas que compareceu à Casa Legislativa. Dos 24 deputados da casa, somente 11 compareceram na sessão de hoje.


Primeiro a subir na tribuna da casa, o deputado Roberto Duarte (Republicanos), que foi eleito deputado federal, afirmou que seu objetivo é tirar totalmente o Partido dos Trabalhadores do poder, se referindo ao fato do candidato à presidência Luis Inácio da Lula disputar o 2º turno com o atual presidente Jair Bolsonaro. “Vamos fazer no Brasil o que foi exemplo do Acre, tirando totalmente o PT do poder”, disse.

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Já Bestene, o segundo a se manifestar no pequeno expediente, parabenizou nesta a todos os eleitos no último domingo, 2 de outubro. “Foi uma alegria muito grande, percorrer o Estado. Recentemente estivemos em Acrelândia e a indicação nossa favoreceu o agronegócio e economia do município com técnicos agrícolas orientando os produtores”, disse, citando outros exemplos de obras que são resultado de seu trabalho na Assembleia Legislativa. Ele criticou a direção do Partido Progressista pela distribuição das candidaturas, alegando que a legenda poderia ter eleito mais parlamentares. “Estaremos fora atentos porque a gente milita há muito tempo e as pessoas nos procuram para conversar”, disse o parlamentar lamentando.


O líder do governo, deputado Pedro Longo (PDT) afirmou estar agradecido à população por sua reeleição. “Mais que dobramos os votos em relação à última eleição”, disse. Ele contrapôs a narrativa de que Líder de Governo não consegue eleição afirmando que seu trabalho, ao contrário, deu resultado porque foi com boa-fé. “Eram pautas importantes para que ao final a sociedade acreana fosse contemplada”, disse.


Já o deputado Fagner Calegário (Podemos), eleito para novo mandato, prometeu manter a defesa dos terceirizados na casa. “Externo com carinho e respeito meus agradecimentos aos pais e mães, amigos, trabalhadores terceirizados do Acre que me confiaram o retorno a esta Casa. Reafirmo o compromisso de defender o interesse dos trabalhadores públicos, todos os servidores e em especial os terceirizados”.


Em tom conciliador, o presidente da casa, deputado Nicolau Júnior (PP), que obteve mais de 16 mil votos nestas eleições e se tornou o parlamentar da Aleac mais votado da história, agradeceu a Deus pela campanha e cumprimentou um a um os eleitos, afirmando que o resultado é a prova do trabalho parlamentar. “Desejo sucesso a todos e vamos continuar da mesma forma, com o pé no chão, ajudando as pessoas que mais precisam”, disse. Ele reafirmou que a campanha política é difícil e todos se dedicaram muito. “Foi uma eleição tranquila, onde a democracia falou mais alto”, disse, lamentando o sistema eleitoral em que o Acre acabou não conseguindo reeleger Jéssica Sales e Perpétua Almeida, entre outros, devido à proporcionalidade.



O deputado Luiz Tchê (PDT) afirmou que a palavra de ordem é gratidão ao povo do Acre pelo quarto mandato na Aleac. “Estou muito motivado para continuar”, disse, agradecendo pelo trabalho do PDT, seu partido, na campanha. “O crescimento do PDT não foi surpresa para o próprio partido, já que seus integrantes se preparam para crescer muito nestas eleições. Tudo o que vier pela frente é decisão do partido”, disse. De acordo com Tchê o planejamento para 2026/2030 é governar o Estado.


O deputado Whendy Lima (União Brasil) se emocionou ao falar de sua reeleição e diz que recebeu sinais de Deus que o levaram a novo mandato. “Se estou aqui é porque Deus deu nova chance de vida e algum propósito ele tem”, disse Lima, que chegou a falar que abandonaria a carreira política e não seria mais candidato durante sua convalescença fora do Estado. “Tive três sinais: população pedindo para não desistir, a equipe e os enviados de Deus, quatro colegas dizendo que eu faço falta na Assembleia”, relatou. Chorando, Lima destacou o movimento divino que mudou tudo na sua vida. “Fomos o último a entrar na campanha e Deus concedeu a oportunidade. Agradeço a todos municípios, a minha mãe que sempre orou pela minha campanha e o Estado, e agradeço a minha esposa e ao velho N. Lima”, disse, destacando o caráter de seu pai, presidente da Câmara de Vereadores de Rio Branco.



Eleito deputado federal, o deputado estadual Gerlen Diniz (PP), agradeceu ao deputado petista Jonas Lima, que não concorreu a reeleição, mas ajudou o Progressista a obter votos em Mâncio Lima. “Desde Mâncio Lima a Assis Brasil. Meus amigos mostraram que posso contar com eles”, disse, agradecendo a Jonas Lima, do PT, pela colaboração. Em Mâncio Lima, Gerlen obteve 1.000 votos. “Jonas Lima está saindo da política pela porta da frente. É uma honra para mim você dizer que é meu amigo e para mim é uma honra dizer que sou seu amigo”, disse. Ele diz que não trai, não engana mas na política há traições. Ele foi votado nos 22 municípios do Acre, e destacou o trabalho de todos.



Já o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), projetou mandato de Gladson em salto alto e teme pelo que vem aí. “O governo fez barba, cabelo e bigode. A base governista e isso pode virar um problema porque tudo demais pode virar problema na gestão dos processos”, disse. “Quando as urnas se manifestam a primeira atitude que devemos ter não é de revolta dos resultados. Quem se revolta não está preparado para tirar lições do processo”, disse, lembrando que as eleições são fruto de um momento. “Meu papel aqui será de ser fiel à decisão tomada pelo povo acreano. Fiz uma campanha encarnada, não só vermelha, porque queria que os resultados das eleições as pessoas se escondem. Em um Estado bolsonarista fiz questão de mostrar que sou lulista”, disse. Para ele, será necessário um gesto ao centro na disputa presidencial. “Nos próximos dias teremos a batalha da costura para construir o processo eleitoral”.



Encerrando a sessão, o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), também reeleito, disse que está grato ao povo do Acre, que o reconduziu ao Parlamento, e ressaltou a família e apoiadores. “Em nenhum momento eu tive medo de não me reeleger porque trabalhei muito”, disse. Ele agradeceu a Deus, a população e a todos que contribuíram pela reeleição. “Infelizmente, alguns não conseguiram voltar”, disse, destacando os que se elegeram deputado federal.


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