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Acre registra 534 focos de queimadas em 24h e já iguala números do ano passado

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O primeiro dia do mês de setembro confirmou a tendência do período final do mês anterior e foi o pior do ano para o Acre quanto ao número de focos de queimadas. Foram 534 registros feitos pelo satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nas últimas 24 horas.


O maior número de queimadas detectadas no estado em um único dia neste ano havia sido em 24 de agosto, quando foram registrados 526 focos de calor. No acumulado do ano, o Acre tem 3.622 focos de queimadas, apenas 2% a menos que os 3.715 registrados no mesmo período do ano passado.

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O banco de dados do Programa Queimadas mostra que 45,7% dos focos detectados nas últimas 24 horas ocorreram em apenas dois municípios acreanos, Feijó e Tarauacá, ambos na região central do estado. Foram 179 focos no primeiro, o que corresponde a 33,5% do total, e 65 focos no segundo ou 12,2% do total.


No ano, os dois municípios respondem por 50,2% das queimadas no Acre – 1.171 em Feijó (32,3%) e 648 em Tarauacá (17,9%). Feijó é o 10º município do Brasil com mais focos de queimadas em 2022. Tarauacá figura no ranking nacional quando são avaliados os dados do último mês e das últimas 48 horas.


Fogo na Amazônia

Já a Amazônia, registra o maior número de focos de queimadas em 12 anos. São 48.098 focos de calor computados, 21% a mais que os 39.577 do ano passado. O recorde anterior para o mês foi registrado em 2010, quando foram computados cerca de 58 mil focos no bioma até esta data.


Qualidade do ar

O avanço das queimadas deteriora a qualidade do ar no estado. Na tarde desta quinta-feira (1º), o Mapa da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar do Acre mostrava vários municípios apresentando condições críticas de poluição, como era o caso de Santa Rosa do Purus, que registrava 107 µg/m³.


Nessa faixa de poluição, todos podem começar a ter efeitos na saúde se expostos por 24 horas e membros de grupos sensíveis podem experimentar efeitos mais graves na saúde. A média estipulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como normal, que é de 25 µg/m³.


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