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MP do Acre prepara programação para o mês do Orgulho LGBTQIA+

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A faixada principal do prédio do Ministério Público do Acre (MPAC) iniciou esta semana estampada com a frase “Homofobia é Crime”, uma das ações realizada no Estado em alusão a campanha internacional do mês do Orgulho LGBTQIA+.


O órgão preparou uma programação especial para celebrar a data, comemorada mundialmente dia 28 de junho, buscando assim, conscientizar a população quanto os direitos destas pessoas e evidenciar a luta contra o preconceito.

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Durante o mês serão disponibilizadas atividades nas redes sociais, com campanhas e podcasts à cerca do tema, além disso, o projeto MP na Comunidade, irá inaugurar uma cabine de escuta voltada a população LGBTQIA+, entre outras ações que serão divulgadas posteriormente.


A coordenadora-geral do Centro de Atendimento à Vítima (CAV), Patrícia Rêgo, falou sobre a importância da realização desta iniciativa.


“O MPAC tem como fundamento, a igualdade na busca de uma sociedade mais justa e não poderia jamais deixar essa data esquecida, por isso ocorreu esta adesivagem. Somos um órgão que estampa as suas causas, que mostra qual é a sua principal missão, que é ser guardião do regime democrático de direito”, destacou.


Crimes contra a população LGBTQIA+

As ações também celebram os resultados obtidos nos últimos anos em relação aos crimes letais contra a população LGBTQIA+ no Acre.


Dados do Observatório de Gênero, que funciona junto ao CAV, revelam que houve o decréscimo de 83% nos últimos 6 anos no número de mortes desta comunidade.



Para Patrícia, mesmo com o registro podendo ser subnotificado e não corresponder 100% com a realidade, é algo que deve ser destacado.


“As pessoas tem medo da intolerância, de se declarar como LGBTQIA+ ou de ir em uma delegacia denunciar, porque elas são vitimizadas, são violentadas, como no caso das mulheres trans, que procuram ajuda e muitas vezes não são tratadas pelos seus nomes sociais. Então é um número que pode estar subnotificado, mas que devemos considerar, porque está dentro da estatística oficial de crimes e violências com um decrescimento considerável”, afirmou.


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