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8 mil adultos no Acre se declaram homossexuais ou bissexuais

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Um levantamento inédito divulgado nesta quarta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), investigou pela primeira vez, informações sobre a orientação sexual da população. No Acre, a pesquisa apontou que 8 mil pessoas acima dos 18 anos, se declaram homossexuais ou bissexuais. O que equivalente a 1,3% do público.


A iniciativa, realizada em caráter experimental, é referente aos números da Pesquisa Nacional de Saúde no ano de 2019. A divulgação ocorreu após o órgão ter sido acionado na Justiça pelo Ministério Público Federal, que questionou o fato de o Censo Demográfico de 2022 não ter incluído perguntas sobre a população LGBTQIA+.

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Segundo os números gerais, na data que a iniciativa foi realizada, o Estado acreano tinha 592 mil pessoas adultas, dos quais 95,8% (567 mil), se declararam Heterossexual, 1,3% (8 mil), disseram ser homossexuais ou Bissexuais e 2,8% (17 mil), se recusaram a responder ou não sabiam sua orientação sexual.


No Brasil

Os números no país, revelam que 94,8% dos brasileiros se autodeclararam heterossexuais, 1,8% disseram ser Homossexuais ou Bissexuais e 3,4% não sabiam ou não quiseram responder.


O questionário foi aplicado em cerca de 108 mil domicílios no Brasil, com 159,2 milhões de pessoas com mais de 18 anos. De acordo com o órgão, o valor representa a totalidade da população.


Do total de 1,1 milhão que se declarou bissexual, 65,6% eram mulheres. Por outro lado, os homens eram maioria (56,9%) ao todo de 1,8 milhão que se identificaram como homossexuais.


Sobre as pessoas que não sabiam ou não quiseram responder, o IBGE indica que a resposta pode estar ligada ao receio dos entrevistados em se autodeclaram de outra orientação sexual.


“O número de pessoas que não quiseram responder pode estar relacionado ao receio do entrevistado de se autoidentificar como homossexual ou bissexual e informar para outra pessoa sua orientação sexual. Diversos fatores podem interferir na verbalização da orientação sexual, como o contexto cultural, morar em cidades pequenas, o contexto familiar, se sentir inseguro para falar sobre o tema com uma pessoa estranha, a desconfiança com o uso da informação, a indefinição quanto a sua orientação sexual, a não compreensão dos termos homossexual e bissexual, entre outros”, analisa a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.


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