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Justiça mantém pena de quase 50 anos para mulher que ajudou matar adolescente

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A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre manteve a pena de quase 50 anos para a presidiária Francisca Roberta Araújo da Cruz, ao indeferir um recurso da defesa que tentava anular o julgamento no qual ela foi julgada, sob a alegação de uma série de irregularidades. Roberta está envolvida no sequestro seguido de morte da adolescente Raquel Melo, de 14 anos, juntamente com outras seis pessoas já condenadas.


Francisca Roberta e outros seis envolvidos no crime brutal foram julgados em novembro, sendo condenados a mais de 320 anos de prisão. Ela não compareceu ao plenário e foi condenada a uma pena de 46 anos, 5 meses e 10 dias em regime fechado. Alegando a ausência da ré ao julgamento e que a decisão dos jurados foi contrária às provas apresentadas nos autos do inquérito, a defesa dela recorreu pedindo a anulação do julgamento.

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Ao analisar a apelação criminal, os desembargadores entenderam que o Conselho de Sentença fundamentou o pedido de condenação nas provas colhidas na instrução do processo e também nas declarações da mãe da vítima, que chegou a ser sequestrada pelos criminosos. Diante das evidências votaram pela manutenção da pena.


Raquel Melo e sua mãe foram sequestradas quando saiam de uma igreja evangélica na Invasão do Pica-Pau, na noite do dia 29 de janeiro do ano passado. Numa área de mata próxima, a mãe foi liberada e a garota torturada e morta a facadas. O cadáver foi sepultado numa cova rasa e localizado no dia seguinte com a prisão de alguns dos envolvidos.


Os sete acusados foram condenados por homicídio qualificado, sequestro, corrupção de menores, ocultação de cadáver e participação e organização. A pena total superou os 320 anos de reclusão.


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