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Laudo não confirma estupro de bebê indígena e delegado pede novo exame

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O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal (IML) de Cruzeiro do Sul referente à morte na menina indígena que morreu em Tarauacá no último dia 10 de março com sinais de violência sexual não confirmou que a criança foi estuprada.


O delegado Saulo Machado, que cuida do caso, recebeu o laudo nesta quarta-feira (23) e disse que vai pedir um novo exame ao IML e que deverá ouvir também um médico pediatra.

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“O médico plantonista que atendeu a menina viu sinais de estupro. O atestado de óbito atesta a morte por broncopneumonia. O laudo que recebemos ontem não é conclusivo sobre se houve estupro. Por isso, vamos pedir uma terceira opinião e um novo laudo será feito pelo IML, que deverá ficar pronto em 5 dias”, relatou o delegado.


Saulo Machado reforçou que já ouviu todas as testemunhas e que cumpre todos os prazos. Segundo ele, o novo exame não será feito pelo médico legista Fábio Loureiro, de Cruzeiro do Sul, que foi a Tarauacá e elaborou o atestado de óbito, além de ser responsável pelo primeiro laudo cadavérico. O novo laudo por um profissional de Rio Branco


“Há dúvidas com relação aos sinais encontrados. Precisamos esclarecer todas as dúvidas porque o caso é muito complexo e envolve questões sérias”, disse o delegado.


A criança de 7 meses da etnia Katukina foi levada pela mãe ao hospital Sansão Gomes em Tarauacá no dia 10 de março com febre e dificuldade em respirar.


O primeiro delegado que ouviu a mãe da criança, Railson Ferreira, afirmou em um vídeo que a equipe médica que atendeu a menina desconfiou da situação e fez exame de conjunção carnal, que atestou o estupro.


“A criança tinha lesões na vagina e no ânus e teve o hímen rompido”, afirmou o delegado, que é titular do município de Feijó.


O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Tarauacá, e pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Juruá (Dsei).


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