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Waldirene não descarta mudança de bandeira para conter a Covid

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A governadora em exercício, desembargadora Waldirene Cordeiro, realizou nesta sexta-feira, 14, na sala de reunião do Palácio Rio Branco, uma reunião de alinhamento entre instituições para tratar sobre os casos de Covid-19 e vacinação.


A magistrada enalteceu a presença maciça das autoridades em prol de tentar erradicar o constante aumento de casos da doença. “O que estamos tentando é diminuir o impacto. Vacina, sim, resolve nosso problema. Temos que conscientizar as famílias”, declarou.

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Com a avaliação do Pacto Acre Sem Covid em dezembro, onde determinou a classificação do Nível de Risco de todas as três regionais de saúde para o Nível de Atenção (bandeira amarela), até 31 de janeiro de 2022, Waldirene não descarta uma regressão para a bandeira laranja em decorrência do quadro de emergência dos casos de covid-19 e síndrome gripal. “Caso de alteração de bandeira [para a laranja ou vermelha]”.


Em acordo com a decisão da governadora, a procuradora-geral do Ministério Público do Estado do Acre, Kátia Rejane, disse que o órgão controlador, mesmo antes da decisão do comitê, deverá classificar o órgão em bandeira laranja, além de realizar a redução do pessoal dentro do local. “Vamos avançar para bandeira laranja com 30% dos servidores do local. Há uma preocupação do Ministério Público nos cuidados para evitar o contágio”.


A secretária de saúde, Paula Mariano, ressaltou que nos últimos 14 dias foram notificados mais de mil casos de Covid-19, além disso, ela alerta que há uma grande procura no Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into). “Estamos com mais de 300 pessoas procurando o Into, mas temos poucas internações e só dois óbitos. Estamos reorganizando o Into para melhorar o atendimento”, ressaltou.


Foto: Sérgio Vale/ac24horas

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Estado, Renata Quiles, disse que em relação à imunização das crianças vão corresponder a 5,83% nos 22 municípios do Acre. “Vamos distribuir a partir das 22 horas da noite de hoje. A vacinação no interior se inicia apenas na segunda-feira, com a imunização de comorbidades e indígenas”.


Outro dado alarmante levantado por Quilles é em relação a grande quantidade de vacinas em estoque aguardando a procura da população que não é adepta a imunização. “Temos mais de 80 mil doses de Pfizer esperando a população. Muitos servidores estão cansados, desgastados, porque hoje temos a barreira de negativa e resistência por parte da população que se nega a se vacinar”, explicou.



O deputado estadual Jenilson Leite (PSB)afirmou que a atitude em convidar os poderes é de suma importância para ajudar a população. De acordo com o infectologista, o estado está em um novo cenário epidemiológico. “O governo tentou abrir leitos lá atrás. Hoje temos as vacinas. Temos que desenvolver a nossa estratégia, seguir vacinando a moda população. Nós não deveríamos ficar no modelo habitual de vacinação, se seguimos essa situação não vamos alcançar a meta”, declarou.


O parlamentar sugeriu que o governo precisa tomar medidas eficazes contra a chamada 3° onda da Covid-19. “Tem que convocar as escolas públicas e as igrejas, pois eles precisam ajudar nessa questão, criando um centro de vacinação nesses meses locais para tentar fazer a cobertura imediata”, sugeriu.


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