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Secretário da Fazenda rebate estudo do IPEA que aponta que governo tinha mais de R$ 1,7 bilhão em caixa durante a crise

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O secretário Estadual da Fazenda, Rômulo Grandidier, emitiu uma nota nesta quinta-feira, 14, rebatendo o estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontam que o governo Cameli tinha mais de R$ 1,7 bilhão em caixa durante a crise da Covid-19, mas que apenas R$ 127 milhões foram utilizados.


A nota ocorreu após uma série de críticas de opositores do governo Cameli, inclusive, do senador Sérgio Petecão (PSD) que afirmou que faltava gestão ao comentar os números divulgados pelo IPEA.

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Na nota, o secretário desqualifica o estudo do IPEA e afirma que a análise não levou em consideração uma série de fatores, tornando-se, segundo ele, “frágil, superficial e completamente equivocada”.


“Deste R$ 1,746 bilhão, os críticos esqueceram de fazer a dedução das destinações necessárias, fundo que o poder executivo não tem livre arbítrio para vincular a investimentos como são os repasses aos poderes e órgãos constitucionais autônomos, convênios, SUS [Sistema Único de Saúde], Fundeb [Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica], recursos previdenciários, recursos das indiretas, Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico], Fundo Especial do Petróleo, Salário-Educação, o que resultaria em uma disponibilidade parcial de caixa no valor de R$ 477,2 milhões”, esclareceu Grandidier.


Em relação ao saldo parcial de caixa de R$ 477,2 milhões, o secretário da Fazenda ressaltou que o montante é utilizado para saldar parcelas da dívida pública, encargos e juros, déficit previdenciário, contrapartidas de convênios, precatórios, décimo terceiro salários dos servidores estaduais, verbas rescisórias e retroativos deixados, irresponsavelmente, por antigas administrações.


“O verdadeiro valor de disponibilidade de caixa é o saldo após a dedução de todas estas obrigações por parte do Estado, que está muito longe de alcançar a quantia de R$ 1,7 bilhão. O governador Gladson Cameli tem compromisso com a verdade e a nossa obrigação é levar ao conhecimento da população sempre a informação verdadeira, que demonstre a real situação financeira do Estado, bem como os valores reais disponíveis para investimentos”, encerrou.


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