Na próxima terça-feira, dia 7, data em que se comemora a independência do Brasil, Rio Branco será uma das cidades do Brasil que vai contar com manifestações pró e contra o governo e as principais bandeiras de defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Uma das preocupações em todo o país é a possibilidade de conflito entre manifestantes. Na última sexta-feira, 5, o ac24horas entrou em contato com a Polícia Militar sobre o esquema de segurança que garantisse a segurança de quem vai às ruas. A PM então informou que não havia sido notificada por nenhuma das duas organizações sobre horário, local e trajeto dos eventos.
Ocorre que documentos apresentados, tanto de um lado como do outro, comprovam o equívoco da Polícia Militar, já que as duas organizações já haviam informado ao comando da PM no Acre.
De um lado, a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), organizadora, enviou um ofício ao Coronel Paulo César Gomes da Silva, na última quarta-feira, 1, que informa sobre o ato público do 27º Grito dos Excluídos, onde a concentração ocorre a partir das 16 horas na Gameleira. Em seguida, os manifestantes saem em caminhada até o Palácio Rio Branco.
Já a manifestação que defende as ideias propagadas pelo presidente Jair Bolsonaro informou a Polícia Militar, também via ofício, no último dia 24 de agosto. O documento assinado pela coordenação do Grupo B38 do Acre, Associação de Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre), presidência da Igreja Renovada e a presidência da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre, informa que a concentração do movimento acontece a partir das 14 horas no estacionamento do estádio Arena da Floresta. De lá, os manifestantes saem em carreata por diversos pontos da cidade retornando à Arena.
