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Acre registrou 33 mortes por afogamento no ano passado

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Existe uma preocupação em relação aos rios do Acre que independente de seu volume de água. Os afogamentos, infelizmente, acontecem durante todo o ano. Na época de verão amazônico, a formação de praias leva muita gente a tomar banhos nos rios, o que faz com que aconteçam mais afogamentos.


Já nesta época do ano, onde o nível dos rios está bem elevado, o grande volume de água dificulta a sobrevivência em caso de acidentes pelos mananciais acreanos.

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Nunca é demais lembrar que temos uma grande população ribeirinha que só tem como forma de escoar sua produção agrícola e ter acesso às cidades por meio dos rios.


Há ainda o hábito de consumir bebida alcoolica pelos rios. O último caso foi de Francisco Albenizio Lima de Souza, 44 anos, que desapareceu no Rio Juruá na tarde desta quarta-feira, 1 na Comunidade São Luís.


A própria mãe de Albenizio contou aos Bombeiros que ele estava bebendo quando colocava um motor no barco e caiu no Juruá junto com o equipamento, não conseguindo voltar à superfície.


Segundo levantamento do Corpo de Bombeiros, a corporação resgatou 33 corpos, vítimas de afogamento no ano de 2019 em todo o estado. O número representa 2,75 mortes por afogamento a cada mês no Acre.


Há ainda os casos onde os corpos não são encontrados. No mês de junho deste ano, o jovem Airysson Barbosa, de apenas 15 anos, se afogou nas águas do Rio Acre em Xapuri, mas o corpo nunca foi localizado. Situação semelhante do professor do IFAC de Cruzeiro do Sul, Gleisson Oliveira, que se afogou no início de dezembro no Rio Juruá. Depois de vários dias de intensas buscas, os Bombeiros encerraram a procura pelo corpo.


Apesar do número alto, o levantamento do Corpo de Bombeiros mostra que 2018 foi ainda pior. Naquele ano foram registrados 49 óbitos por afogamento. O que representa um índice 32,6% maior do que o registrado no ano passado.


Algumas dicas são importantes para evitar afogamentos.


1 – Nos rios, onde houver correnteza, não ultrapasse a linha da cintura para não ser surpreendido por depressões no solo, ondas e correntes inesperadas;
2 – Se for para o fundo não dispense o uso de boia e jamais a abandone, mesmo em momentos de maior controle;
3 – Em caso de perigo, tente manter a calma e não nade contra a correnteza. Sinalize com os braços para pedir ajuda e tente boiar;
4 – Nos rios, caso perca o controle, nade no mesmo sentido da correnteza, tente ficar mais próximo das laterais e procure se aproximar lentamente das margens;
5 – Evite mergulhar de cabeça em depósitos naturais de água, pois o fundo está em constante transformação. O choque pode provocar desmaios e traumas de sérias consequências para a coluna cervical;
6 – Não entre na água se estiver alcoolizado. O uso de bebidas alcoólicas tira o senso de perigo e expõe a pessoa a riscos desnecessários;
7 – Mergulhe sempre na companhia de outras pessoas que possam auxiliá-lo quando preciso;
8 – Evite ou redobre a atenção com os mergulhos noturnos em rios, pois há riscos de ficar preso em redes de pesca e a visibilidade do ambiente fica comprometida;
9 – Muita atenção com as crianças: designe uma pessoa específica para tomar conta delas. Essa pessoa deve evitar o consumo de bebida alcoólica e se concentrar exclusivamente no cuidado às crianças;
10 – Não confie na falsa impressão de segurança que comumente os pais têm com o uso de boias e com a presença de outros banhistas conhecidos em torno da piscina;
11 – Não descuide das crianças, mesmo com a presença de um salva-vidas. Lembre-se que, nessa época, eles têm uma grande quantidade de banhistas para cuidar. Além disso, a visão deles pode ser prejudicada pelo ângulo ou pela movimentação de pessoas.


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