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Bocalom e Zen trocam farpas por modelo de desenvolvimento do Acre

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A entrevista concedida pelo deputado estadual Daniel Zen (PT) ao Blog do Crica, no ac24horas, rendeu – além de acessos, uma réplica do diretor da Emater no Acre, Tião Bocalom. “Boca” se disse decepcionado com o argumento do parlamentar ao suscitar que “a florestania ainda é a única saída econômica para o Acre”. Sobre esse modelo de negócio, levantado durante toda a gestão do PT no estado, ele garante que “empurrou nossos jovens para o comércio das drogas”, declarou o diretor.


Tião Bocalom também destaca que o agronegócio é um serviço que demanda responsabilidade, por isso, a atual gestão estadual tem montado equipes técnicas, elaborado planejamentos para que em 2020, possa praticar tudo que está no papel.

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Diante da polêmica criada com Bocalom, Daniel Zen deu sua tréplica e esclareceu alguns pontos citados por ele com relação à economia florestal. “Nunca disse que a economia florestal é a saída para o Acre. Muito menos que seja a única saída. O que defendo é uma economia de base diversificada, a partir dos pequenos e médios empreendimentos. Na lógica que defendo, há espaço para tudo, do extrativismo ao agronegócio, passando pela agricultura familiar, pela agroindustrialização (com ênfase em sistemas de integração e sistemas agroflorestais) e pelo fortalecimento do comércio”, ressalta o parlamentar.


Zen diz que apenas contestou “aqueles que dizem que a economia florestal não dá resultado”. “Foi o Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento Econômico do Acre que constatou – e não eu – que, de tudo o que Estado arrecadou com exportações, do início desse ano de 2019 até o mês de setembro, mais da metade foi oriunda da venda de apenas dois produtos florestais: madeira e castanha”, assegura.


Para Zen, não há espaço para uma única coisa e que o atual governo debate com base em desejos, sonhos e achismos. “acham que o agronegócio baseado no latifúndio e na monocultura são soluções mágicas para o desenvolvimento econômico do Acre. Até agora, não conseguiram apresentar nada de concreto que comprove a tese deles”, afirma.


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