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Rio Branco registrou 58 mortes violentas até o mês de abril

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Dados da Segurança Pública apontam que Rio Branco, capital do Acre, manteve o registro de 58 mortes violentas registradas no primeiro trimestre até o último dia 8 de abril, em 2019. Apesar de ainda se tratar de um alto índice, o número de mortes por homicídio este ano ainda são menores que o registrado em 2018, que marcou 68 assassinatos neste mesmo período do ano.


Esta semana, a secretaria de polícia civil do Estado informou que já cumpriu mais de 450 mandados de busca e prisão, resultando em 390 pessoas presas. A tentativa de coibir homicídios é válida, mas o secretário da pasta atribui a grande quantidade de mortes com o envolvimento de pessoas no tráfico de entorpecentes.

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“As forças de segurança estão trabalhando, também, preocupadas com isso. Grande parte dessas mortes já foram elucidadas e muitos dos homicidas já foram presos e identificados este ano”, afirma Rêmulo Diniz.


O secretário destaca que desde 2015 o Acre cultiva um crescimento em áreas de venda de entorpecentes. “Isso ocorre pelo trafico internacional de entorpecente, que tem como rota no Estado do Acre. Isso tem impactado na sociedade acreana”, ressalta.


Em todo o Acre, o número também caiu. Em 2018, o Estado registrou cerca de 117 mortes violentas, enquanto que no mesmo período de 2019, pontuou 87 mortes por assassinato.


Reforço

Para tentar combater a criminalidade, a secretaria garante que reforçou a Delegacia de Homicídios com mais três delegados. “Além disso, aumentamos o número de investigadores, para elucidar os crimes e dar uma resposta aos familiares das vítimas e toda a população acreana”, falou Rêmulo.


A segurança afirma que estratégias montadas com base em ações de integração de inteligências (com PM, Judiciário, Iapen e Civil), tem resultado em mandados de buscas pontuais.


Bairros críticos

Diferentemente do que ocorriam em anos anteriores, áreas situadas na Baixada da Sobral e na Cadeia Vela já não registram mais os maiores números de homicídios. Hoje, bairro do Segundo Distrito de Rio Branco e da parte alta da cidade tem sido palco da maioria das mortes violentas de 2019.


“Nossa estratégia é firme dentro e fora dos presídios. O trabalho de união entre as forças de segurança irá trazer uma melhor sensação de segurança”, garante o secretário.


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