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‘Primeiro-ministro’ do governo Cameli, lidera trabalhos na Aleac

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O homem responsável por montar a estrutura do governo de Gladson Cameli (PP), e escolher com rigor os membros do primeiro-escalão do Palácio Rio Branco, foi visto pela primeira vez circulando pelos bastidores e corredores da política acreana.


Não que estivesse à frente de negociações ou acordos políticos, apenas foi in loco à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para acompanhar a tramitação do projeto de lei que trata da reforma administrativa elaborada por ele próprio para os quatro anos da gestão dos progressistas.

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Pelos superpoderes que recebeu de Gladson Cameli, Trindade acabou ganhando, nos bastidores, algumas alcunhas. Entre elas a de “primeiro-ministro” e de “homem de ferro”. Seu perfil técnico e a alta qualificação o credenciaram a ter carta-branca durantes estes meses de transição de governo.


Além de grande influência com o futuro governador -ele será o chefe da Casa Civil – Ribamar Trindade também tem bom trânsito com a equipe de Sebastião Viana (PT). O gabinete do deputado Daniel Zen (PT), líder do atual governo petista, foi transformado numa espécie de “bunker” da transição.


O próprio parlamentar tem sido o seu cicerone e aberto portas (no sentido figurado) para o futuro “primeiro-ministro”, mostrando os caminhos dos trâmites legislativos e políticos do Parlamento. O projeto da reforma administrativa já está na Aleac. A previsão era ser votado nesta terça, mas ficou para entrar em plenário na quarta (19).


Durante esta terça, a matéria vai ser analisada e votada por duas comissões: a de Orçamento e Finanças e a de Constituição e Justiça (CCJ). Trindade ficou circulando entre o gabinete de Zen, a sala de comissões e a chefia da Secretaria Judiciária da Casa, onde todos os pontos legais de projetos são analisados.


Numa dessas saídas de gabinete para outro, Trindade foi abordado pelos membros do movimento cultural, que queriam ter a certeza de que a Fundação Elias Mansour (FEM) não seria extinta.


Ao ter seu nome evocado em alto som – numa tentativa de chamar sua atenção – por uma das integrantes do grupo, Trindade voltou e teve uma rápida conversa com eles.


Assegurou não apenas a permanência da fundação, mas como também a de que o seu próximo presidente será um funcionário de carreira. Um dos nomes cotados é de Pedro Correa, atual presidente do PSDB. Como ac24horas antecipou há duas semanas, os tucanos estavam de olho na FEM.


Após o breve diálogo, o “homem de ferro” dispensou o elevador e voltou para o gabinete de Zen pelas escadas da saída de emergência da Casa. Nesta quarta, a tendência é que a reforma de Gladson Cameli e o Orçamento de que ele disporá em 2019 sejam aprovados por unanimidade pelos deputados.


A contribuição técnica do próximo chefe da Casa Civil – ou primeiro-ministro – foi dada. Os primeiros trabalhos políticos ele também já fez, ao deixar o texto da reforma administrativa todo pronto, faltando apenas ser votado. Se houver alguma rebelião de última hora, caberá a Cameli acionar sua tropa de choque de articuladores, poupando Trindade.


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