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Eleitor decide por fim a ciclo de 20 anos de poder petista no Acre

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Gladson Cameli é eleito em primeiro turno com 53% dos votos


A derrota da família Viana nas eleições para o governo do Acre foi emblemática. A oposição deu fim a hegemônia de poder do Partido dos Trabalhadores (PT) que durou por 20 anos no Estado. Ironicamente, o PT chegou ao poder com a saída de Orleir Cameli, e a queda da oligarquia acontece exatamente pelas mãos de mais um membro da família Cameli. Gladson Cameli (Progressista) foi eleitor no primeiro turno com 53% dos votos do eleitorado acreano, derrotando Marcus Viana (PT), o ungido dos cardeais petistas, os irmãos Jorge e Sebastião Viana.

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O governador Sebastião Viana (PT) logo após conquistar a reeleição para seu segundo mandato à frente da administração estadual lançou a candidatura de Marcus Viana. Na época, Viana acrescentou que a FPA estaria passando por um encontro de gerações, deixando nas entrelinhas que o prefeito da capital concorreria ao governo nas eleições 2018. O cardeal petista criticou o que ela classificava como desorganização da oposição e comparou o governo a um trem, mas nas eleições deste ano, o trem a vapor descarrilou em suas mãos.


Mesmo vencendo a disputa eleitoral deste ano com relativa facilidade, no início da campanha, Gladson Cameli teve que enfrentar as criticas dos próprios aliados que reclamavam de supostos acordos que não estariam sendo cumpridos na coligação. O que pode ser considerado como um dos maiores acertos de Cameli foi a escolha de Major Rocha (PSDB) como seu vice. Apesar de provocar um mal estar entre os pequenos partidos que ameaçaram abandonar o barco, com ajuda de Rocha, o candidato progressista acertou o passo da campanha.


O desgaste do projeto da FPA, coligação comandada com mãos de ferro pelo PT, pode ter sido o maior adversário de Marcus Viana, que conquistou a reeleição como prefeito de Rio Branco, colocando mais de 40 mil votos de diferença na oposição, mas cometeu o mesmo pecado de Flaviano Melo (MDB), quando venceu o PT na Capital, mas abandonou o mandato com menos de dois anos para disputar o governo. Marcus também errou quando assinou um documento da OAB onde ele se comprometia em ficar até o final do mandato.



Biografia do novo governador do Acre


Gladson de Lima Cameli (Cruzeiro do Sul, 26 de março de 1978) é um engenheiro, empresário e político brasileiro, senador eleito pelo estado do Acre.


É bacharel em Engenharia civil desde 2001, formado pelo Instituto Luterano de Ensino Superior de Manaus Ulbra, no Amazonas. Membro do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/AC), exerce atividades profissionais como sócio da empresa pertencente à família.


Pelo lado paterno é sobrinho do ex-governador do estado do Acre Orleir Cameli.


Cameli foi membro do Conselho Municipal da Juventude e, inspirado pelo tio, entrou na vida pública aos 28 anos, quando foi eleito pela primeira vez deputado federal. Em outubro de 2009, foi condecorado com o Título de Cidadão Rio Branquense pela Câmara Municipal de Rio Branco/AC. Em 2010, foi eleito pela segunda vez deputado.


Foi filiado ao PFL durante (2000-2003) e ao PPS durante (2003-2005). É filiado ao PP desde 2005 permanecendo até os dias atuais.


No pleito de 2014, elegeu-se senador com 58,36% dos votos válidos.


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