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Candidatos mantêm linha de ataque e ironia durante o debate da TV Acre

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O Debate da Rede Amazônica começou às 21h10min, com apenas quatro dos cinco concorrentes ao cargo de governador do Acre: David Hall, Gladson Cameli, Marcus Viana e Ulysses Araújo. Foram cinco blocos, sendo quatro deles para perguntas entre os candidatos e um último para as considerações finais de cada um deles.


Ao invés de aproveitar a primeira rodada de perguntas para fazer questionamentos importantes ao debate, Ulysses e Hall preferiram trocar comentários sobre o que havia sido discutido no debate anterior, da TV Gazeta, quando Gladson Cameli não soube responder o que seria o referido projeto de gestão.

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Marcus Viana, logo na primeira oportunidade de perguntar, se dirigiu a Gladson Cameli para questionar a venda da Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), vendida há cerca de 30 dias por cerca de R$ 50 mil. Gladson negou ter sido favorável à venda da companhia e disse que aproveitaria o tempo para falar das propostas dele para o Acre.


Araújo lembrou que Viana foi levado coercitivamente pela Polícia Federal para responder inquérito em que se apura o desvio de R$ 700 milhões dos cofres públicos, dinheiro que seria usado para obras em rodovias do estado. Na contramão, deixou no ar uma suposta investigação sofrida pelo candidato Ulysses em que o militar foi liberado.


Além disso, os candidatos comentaram sobre Educação e Saúde no primeiro bloco do debate. Como ninguém havia perguntado ao candidato David Hall, Cameli precisou questionar o candidato para fechar a rodada.


2º bloco

O Agronegócio abriu o debate do segundo bloco. Gladson e Hall discutiram sobre os desafios que o Acre precisa vencer para se desenvolver de forma sustentável e, ao mesmo tempo, com o setor em crescimento. Na sequência, Segurança Pública entrou na pauta, e Ulysses e Gladson discutiram a gestão da pasta.


Ulysses propôs a criação de novos setores para as polícias, focando inclusive nas fronteiras. “Segurança se faz de duas formas: de forma preventivas, e de forma repressiva”, disse Araújo. Já Cameli garantiu que, sendo governador, vai procurar o governo federal. “Vamos reestruturar as polícias e colocar nas ruas os policiais que estão na parte administrativa”, garantiu.


No campo do meio ambiente, Araújo perguntou a Viana quais as propostas dele para garantir a preservação das matas ciliares e, ainda, dos mananciais que cortam as cidades do Acre. “Vamos mapear as áreas que precisam de intervenção”, destacou Viana. Já Ulysses, ao rebater, disse que o “Governo da Floresta não fez isso” e teria entregado “parte da floresta para o Capital estrangeiro”.


Ao falar sobre sistema carcerário, David Hall, respondendo a Marcus Viana, disse que pretende criar programas públicos e público-privados para além de prevenir jovens e recolocar os detentos na sociedade aptos ao mercado de trabalho. “Nos dois últimos anos, houve um aumento de mais de 15% da população, e mais de 37% dos presos monitorados voltam a cometer crimes”, afirmou Hall.


3º bloco

O terceiro bloco começou acerca de um assunto nada comum: o candidato a vice-governador de Marcus Viana. Isso porque Gladson Cameli pediu que Viana apresentasse o vice dele e, depois questionou, também a Marcus, quem indicou Emylson Farias, se ele mesmo, ou se o governador Sebastião Viana.


A crise na segurança pública também entrou na faixa de discussão, principalmente porque as facções criminosas estão a cada dia se mostrando mais influentes entre jovens. David Hall e Marcus Viana discutiram sobre o que pretendem e sobre as propostas que teriam sido copiadas um do outro. “Eu fui prefeito e não tive chefe, disse Viana.


O provável secretariado de Gladson Cameli também foi alvo de Marcus Viana, que citou, inclusive, o nome de Alércio Dias como futuro secretário de educação do estado. “Eu, em nenhum momento, tratei do futuro”, disse Cameli ao responder a Marcus, nas entrelinhas, que não decidiu que comporá a equipe dele de governo.


4º bloco

Na pauta do Turismo, David Hall, questionado por Ulysses Araújo, disse que pretende promover o que chamou de “turismo religioso” por meio da divulgação de religiões como o Santo Daime, por exemplo. Araújo destacou, na mesma linha, que é possível melhorar o turismo local com a “criação de um consórcio”.


No setor de Saúde, Marcus Viana perguntou a Gladson sobre a redução da mortalidade infantil e destacou que vai ajudar os municípios no fortalecimento de ações e programas voltados à temática. Viana também destacou que o saneamento básico também precisa ser prioridade para a redução da mortalidade.


Emprego e Renda foi o terceiro assunto sorteado. Gladson Cameli perguntou a Ulysses as propostas dele para o setor, e foi respondido: “Temos a proposta de fazer uma reforma tributária em nível de estado. Vamos investir e vamos dar incentivo para novas empresas se instalarem aqui”, pontuou.

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5º bloco

O quinto bloco teve apenas as considerações finais dos candidatos, que puderam falar diretamente com os eleitores. Abaixo, um trecho da fala de cada um deles:


MARCUS VIANA:


“Quero dizer que como prefeito, fui um prefeito presente. Eu estive presente nos momentos de alegria, e nos momentos de dificuldade. Fomos eleitos e reeleitos e essa experiência eu quero levar para o governo e enfrentar os desafios colocados. Domingo é a grande decisão”.


GLADSON CAMELI:


“Temos feito uma caminhada com propostas, com respeito, sem desrespeitas as famílias. Teremos humildade para procurar e pedir o apoio da nossa bancada federal. Estou pedindo uma oportunidade para ser o governador do diálogo. Serei o governador do respeito, das famílias e das pessoas”.


ULYSSES ARAÚJO:


“Eu sei o que é valorizar a família. Eu jurei perante a bandeira do Brasil que eu iria defender o meu país, e por isso coloquei meu nome para ser o governador do meu estado. Nós estamos com Bolsonaro , e eu sou aquela pessoa que ele escolheu para ajudá-lo nesse estado”


DAVID HALL:


“Você assiste o debate, e o voto é seu. Essa eleição é uma eleição de dois turnos, e no primeiro, a gente vota em quem é gente como a gente. Eu sei que você sabe e sente na pele o que é chegar numa UPA e esperar horas para ser atendido. A gente precisa enxergar as coisas como elas são. Chegou a hora de fazer a diferença!”.


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